O autor manifesta o desejo de ver o seu amigo livre da cadeia; afirma não saber do paradeiro do seu filho, entre outras novidades sobre amigos e inimigos.
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[2] | Com sua recebi guosto por
saber esta consolado
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[3] | com deos bemdito seja elle que he servido fa
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[4] | zerlhe merce de saude pera sofrer este trabalho
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[5] | que confio nelle tera bom fim
e muito cedo.
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[6] | ao que diz que cuidou era feito mais estrago
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[7] | nam haa mais
que o que esse bom homẽ fez
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[8] | que esqueceo de avisar a vosa merce que
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[9] | com os
dous que foram a evora forã os dous
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[10] | filhos da
fonsequa e isso devia saber esse bom
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[11] | homẽ e mais não pois
ate guora desde então
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[12] | nam ha socedido cousa alguã estes foram confor
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[13] | mes ẽ nam dizerem o que não sabem e com sa
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[14] | berẽ quem
lhes fes o mal bem se sabe de Vosa
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[15] | merce e do companheiro a verdade e o que diz
he
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[16] | o que importa Vosa merce o sabe bem ate guora
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[17] | nam he vimdo aqui o qual
vindo sabendose alguo
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[18] | se lhe avisara aos que manda emcomẽdas lhas me
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[19] | recẽ
e prazera a christo veram a vosa merce
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[20] | muito cedo fora de seu trabalho seu
companheiro
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[21] | he muito seu amiguo e sinte muito os seus trabalhos
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[22] | de seu
filho nam sei mais que dizerẽme que fora
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[23] | pera salamãca o
que lhe for necessario me avise
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[24] | porque o farei de muito boa vontade e asim
farei
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[25] | tudo mais que na sua me encomẽda ho amigo
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[26] | avera quinze dias que foi
pera fora; espero
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