O autor agradece as ajudas prestadas durante o seu cativeiro, dá noticias do que com ele se passa e faz algumas recomendações sobre outros conhecidos.
[1] | e facame merce dizer aos sores amigos
q me não
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[2] | mandem
nada atee q me não mãdem
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[3] | dizer se ha algũa cousa
desa pobreza que
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[4] | ficou onde sabem e q então
mandarei
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[5] | pedir o q ouver mister
porq elles não me
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[6] | estam em nenhũa
obriguacão senão por
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[7] | suas bondades he vtude ho
queren fazer he
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[8] | coando não ouver nada cõ trinta
rs
q me dão
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[9] | me mãterei como lhe
qua fiz ainda q seja como
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o trabalho q noso
snor sabe e en poder de quem
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mto pouco lhe lembra isso se não aperearme
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[12] | cada
vez mais como dira o portador. he q me
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[13] | respondão
aos dous q lhe mãdei tantos
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[14] | cerrados derradeiros
e disto folgarei vir logo
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[15] | a reposta de vm. qua nam ha novas que lhe
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[16] | mande mais
q este velhaco magarefe
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[17] | de bezera foi os
dias passados chamado a
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[18] | mesa pa reconhecer hum
homẽ ho que elle
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[19] | chama o ãoRiquinho
q prenderão pouco ha
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q veo de costaninopla e
q ha de fazer com
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[21] | elle grande dano nesta
terra. he tambem
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[22] | loguo como vm de qua for escreveo
mtas cousas
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[23] | a mesa
q aqui passou antes
q o prendesem
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[24] | e outras
mtas embrulhadas
q tem feitas de
q
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[25] | agora não dou conta
porq não sei se se
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[26] | enfadar a
vm com isso outro dia o farei se
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[27] | me der
lca he tambem murmura qua
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[28] | de
vm que lhe prometeo hum vistido e
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[29] |
q nam lho mando q como
daqui sair
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[30] |
q lhe ha de fazer hum ferro mas
vm lhe
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[31] | dee hũa figua he não aja medo delle nẽ
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[32] | veja nem vaa a sua casa nem de
nimgem
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[33] | nem tenha com elle nhũa comversacão
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[34] |
porq he hum mao bargante bebado
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