Amaro da Costa tranquiliza a mãe, Francisca da Encarnação, desmentindo as facadas que supostamente teria levado. Fala do negócio em Angola, de ter estado cativo de negros e manda lembranças a família e amigos.
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Ro de janro
28 de agosto de 744 as
Minha May e Snra
mto enfenita estimarei
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q esta achem a vmce logrando aquella saude
q o meu afecto lhe
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deza
pa dispor da ma as
ocaziois do seu servso
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[5] | Minha May qua fico
nesta cide do Rio de
janro
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[6] | e ando com meu
nego na carreyra de
angolla mas não te
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[7] | nho sido
mto afortunado q
se o tivera sido ja nessa Terra
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[8] | havia de estar mai
qr a fortuna pirmitir o tal mas espero
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[9] | em
Ds
q sedo lla hey de hir Ber
qm me Bẽ qr.
q eu qua
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[10] | louvado
Ds ahinda q ando por
terras alheas semper to
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[11] | dado Boma conta de min e to
amos que me fazem favores
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[12] | sem eu nunca os Ber
senão o conhessimto da
ma saptisfa
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[13] | são
q tenho dado , asim
q semper teve q
comer e BeBer
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[14] | e q Bestir e calssar
mor do q se
estivera na ma terra. e teve
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[15] | por
nota
q lhe forão dizer q me
tinhão dado humas facadas
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qm
qr
q o disse mentio q se
lhe dissesem estocadas fallavão
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verde mas nenhumas forão de perigo
q ahinda sou vivo
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[18] | emthe o
prezte
ldo
Ds
N
S
to tido mto doenssa o
despois des q
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[19] | por qua ando
q isso he a cauza de eu não estar mais
au
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[20] | mentado e Me dar mtas
saudes a todos os meus irmaõs a todos
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[21] | os
q por mim perguntarẽ só huma desfurtuna teve
q esteve
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[22] | cativo de negros ja com pouca
esperanssa de me ver liver
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[23] | delles foy Ds
devo aquelle ahinda a Terra de
cristanda
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[24] | de e com isto não enfado mais porq me
paresse q estas Re
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[25] | gras lhe darã
mto
grde
detrimto mas eu de lhe vir dar alvicera
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[26] | me
paresse de alegria e asim desta carta me dara a saver
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[27] | a todos os meus
amos e prenssipal a meu irmão mais
Bo podera
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vmce ter aRecolhido aquella menina o menos
pa sua alegria
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aDs emthe a pra vista
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deste seu fo
q
mto
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[31] | lhe qr e
deza enthe a morte
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Amaro da Costa
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