O autor, um desembargador, escreve a um assistente dando-lhe e pedindo-lhe informações sobre dinheiro que lhe foi furtado.
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Snre Manoel da Costa
Ainda que não tenha conhecimento pessoal
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[2] | de VMce as circonstancias que vou exporlhe
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[3] | me obrigão a derigirlhe esta esperando da
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[4] | sua honra e probide que com toda a brevi
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[5] | de me dará uma cabal resposta.
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[7] | Constame com toda a certeza q o meo
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[8] | criado que foi Joze Antonio Ferreira lhe reme
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[9] | teo em Outbro deste anno por via do Adminor
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[10] | do Tabaco de Vizeu a quantia de um conto
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[11] | de reis, alem de outras mais q elle se jac
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[12] | tava ter em seo poder; por isso vou preve
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[13] | nilo que não deve fazerlhe entrega algma
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[14] | porq bem deveria saber q era impossivel q
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[15] | elle ganhasse semes sommas; e ha pouco tem
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[16] | po q eu pude averiguar a falta e perda q
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[17] | agora soffro pelo abuzo que fez da ma confiança
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