O autor, um desembargador, escreve a um assistente dando-lhe e pedindo-lhe informações sobre dinheiro que lhe foi furtado.
[1] | Pode muito bem supor q eu poderia ter
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[2] | recorrido aos meios ordinarios de justica, mas
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[3] | espero que não sera por ora necessario logo
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[4] | que VMce se queira entender comigo, e eu
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[5] | lhe poderei dar todas as provas de q o
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[6] | dinheiro me foi tirado por elle, porq sô elle
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[7] | entrava no meo quarto, e sabia aonde estava
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[8] | arrecadado. A fim de salvar a sua responsabilide
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[9] | espero queira responderme logo, e se puder aqui
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[10] | vir ou mandar pessoa de confianca a ma caza
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[11] | situada a S João dos Bem cazados no 32 então
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[12] | se assentará no que se deve practicar a fim de
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[13] | evitar qualquer procedimto judicial q será em
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[14] | maior danno delle e pode comprometer mais
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[15] | pessoas.
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[17] | Dezejolhe mta saude e felecids
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[18] | a VMce a qm Ds guarde mtos annos.
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Seu Venerador
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[20] |
Joze Pedro Quintella
Lisboa 14 de Dezbro
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[21] | de 1825
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