Carta a dar notícias acerca do que se passa na aldeia em relação às rés do processo judicial em curso.
[1] | quanto hé posiVel fazer os deVeres de boa
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[2] | amiga e por iso quando V sa CuidaVa que
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[3] | eu e a minha familia nos esquesimos foi
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[4] | quando Vio o portador dandolhe a saber
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[5] | o mais intresante pois ditinhos nunca
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[6] | nutriu o Coração de huma alma nobre
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[7] | tal Comcedero a V sa mas sim o que
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[8] | nos emtersa eu não esCreVi por estarmos
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[9] | a espera da esColta mas quando sube que
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[10] | o Cornel hé ó a Molher hé sobrilha
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[11] | nha do Marido de Maria Izabel logo
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[12] | asim o esprei e deserto em ele não que
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[13] | rendo não dá esColta sem Ordem
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[14] | do Jeneral mas tem as dado pa Couzas
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[15] | partiColares sem esta Ordem e agora
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[16] | não quis e Como os de lisboa ganhão tão
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[17] | bem a pinto por dia Vem a ser o mes
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[18] | mo logo hé milhor do que pedir lisen
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[19] | sas que traga a sege hé emdespen
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[20] | saVel pois se fourem de Caro gastão
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[21] | tres dias e sai mais Caro e Como estão
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[22] | ja sangradas e ja tem sertidois dos
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[23] | medicos não Vãon de CaValo e final
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[24] | mente o que querem hé sair daqui
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[25] | Com o alVara a minha obrigasão
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[26] | hé aVizala agora fasa o que
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