Carta a dar notícias acerca do que se passa na aldeia em relação às rés do processo judicial em curso.
[1] | pergisa pa todo que for obzequi
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[2] | alas pois o meu homem não traba
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[3] | lha senão nos seus papeis porq não
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[4] | pasa bem e mesmo asim sempre
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[5] | está pronto, e o juis tem temsão
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[6] | de rremeter pelo Cureio os papeis q
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[7] | Vierão da imtemdençia agora eu
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[8] | estou em sitio pois sertas tolinhas
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[9] | nen a Cabesa me abaxão mas Como
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[10] | não furto ViVo sempre em suçego
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[11] | só ademiro tanta gente hir Vezi
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[12] | talas e agora todos lhe querem Va
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[13] | ler bem pode V sa andar leVe q
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[14] | se elas sai.. não torna a Velas prezas
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[15] | a Vila está toda em peso a faVor
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[16] | delas.. nos fora.... e por iso espero
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[17] | que V sa não mostre as minhas Cartas
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[18] | pa me LiVra de emtrigas, o que dizem
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[19] | as testemuinhas Como os papeis Vão axo
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[20] | não ser persizo mas o Joze e durão
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[21] | dizem que hé Verdade o dinheiro estar
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[22] | em Caza e taobem tinha a Caxa de ouro
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[23] | e o relojo e o estoujo do xá e o franCa
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[24] | tãobem o dis menos do dinheiro hé q to
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[25] | dos dizem não sabem mas como ainda
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