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Maarten Janssen, 2014-

Linhas do facsímile

[1617]. Carta de Alonso Carrillo de Albornoz, comediante, sob o nome falso Martim Lopes, para Fernando de Ataíde Vasconcelos.

Autor(es)

Alonso Carrillo de Albornoz      

Destinatário(s)

Fernando de Ataíde Vasconcelos                        

Resumo

O autor tenta cobrar dinheiro ao destinatário, dando-lhe a alternativa de o ir angariar junto de terceiros.
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[1]
Con seu Dinheiro de V m mas creo
[2]
que he muito pouco pois Para duas mulas
[3]
não ha; e ja que cai em tam ma Reputacam
[4]
com V m eu lhe darei Para que faza um
[5]
Contrato com aquelle homem V m sem pe
[6]
rigo ninhum justo a seu gosto de que fique
[7]
satisfeito e não me de Dinheiro e despois
[8]
me dara Dous mill cruzados para que eu
[9]
me posa curar e estar esperando minha vin
[10]
tura e V m Podera por ai fazer o que qui
[11]
ser, e dizer V m que ten dado muito e não
[12]
visto nada Comfesolhe que tem gostado mas
[13]
das tres cousas q V m me emcarrego agora
[14]
nos ultimos Dias quis mais Ver seos Cava
[15]
los que velas e se V m se alembra sempre
[16]
ficou Por V m o não se ter feito ate agora
[17]
e lembrolhe que não sam falas de tan gran
[18]
de Principe Diçer que tem gastado pois
[19]
save as neçesidades q tenho pasado
[20]
quatro meses ha que Pudera eu aproveitarme
[21]
de muitas mãos e tomar Dinheiro dellas que
[22]
por pouco que forão estivera Vistido e oje
[23]
estou dispido e com tam pouco credito com V m
[24]
que não uso Comfiar de mi çem cruzados me diz
[25]
que faz muito bem de descomfiar Pase embo
[26]
ra que alguma hora savera V m que não sou
[27]
Vilão // os te e dois Covados de tafeta
[28]
lhe dise a V m que são mister e para que não
[29]
Repare em cinco tostoins quem gasta tanto
[30]
que mais importa uma Vontade desta mulher
[31]
qdo a havemos mister que tam çivil dinheiro

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