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Maarten Janssen, 2014-

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1646. Carta de denúncia de João Solha Botelho, padre, familiar do Santo Ofício, para um membro da Inquisição de Lisboa.

Autor(es)

João Solha Botelho      

Destinatario(s)

Anónimo107                        

Resumen

O autor relata ao destinatário casos suspeitos de má-conduta moral ou religiosa de que tem tido conhecimento.
Page 8r

[1]

Pareceome avisar a vmces em como achei

[2]
por informação d algũs soldados che
[3]
gados das fronteiras a esta villa q esta
[4]
va en Castello de vide e m q fasia o
[5]
fficio de sarjento joão da Costa fi
[6]
lho de diogo dias o qual todos os mais
[7]
filhos forão presos e penitençiados
[8]
pello sto offo E ja pode ser q per não
[9]
haver noticias desta molestia

[10]

Nesta villa he casado e Rece

[11]
bido en face de igra Bastião nu
[12]
nes de alcunha o cardador homẽ
[13]
magro Rosto cõprido bocado Rui
[14]
vo pouco sera de 45 anos te .50. Este
[15]
tal ce foi daqui havera me parece
[16]
des ou dose anos, E tenho per infor
[17]
mação q esta casado em Aldea gale
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ga tres legoas dessa cidade e que trata
[19]
em traser gados de merchantes que
[20]
vẽ pa vendellos nella, não me deu
[21]
o nome q me consta E ce for necessa
[22]
rio ir a esse tribunal irmão tem
[23]
que aqui vive pa milhor informação
[24]
ira;

[25]

Reparei em vir Diogo frco

[26]
Alfaiate Recõciliado neste ultimo
[27]
acto da fee licenca per escrito de Vmces pa Comungar nesta igra
[28]
porq sahindo outros mtos prova de maiores culpas, nhũ te gora
[29]
me mostrou tal licenca E assi comungarão cem ella nẽ prohibi
[30]
ção minha per não ter pa isso ordem, Advirto o assi pa que Vmces o
[31]
saibão. do que mais ouver avisarei gde nosso Sr a Vmces cha
[32]
musca 13 de mco. 646

[33]
João Solha Botelho

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