A autora adota um registo erótico para descrever as suas experiências místicas.
[1] | Asistam a meo paizinho com toda sua D gra
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[2] | sa. pareselhe a fenes
q a sua ponba foi pa e
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[3] | lla o seo jaco dia de nosa snar
da emcar
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[4] | nacão. repare meo pai no q lhe dis fenes.
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[5] | qdo fenes
estava ouvindo aquelas Stas dou
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[6] | trinas q o espirito da ponba lhe
dizia, senti
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[7] | a entrava em sua alma hũa grasa q a
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[8] | traiia toda a Des. e ficou como em hũ saboro
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[9] | so sono, como desacordada de si mesma. mas
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[10] | sentia
em aquela madorna em q estava
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[11] | hũ fino desejo de estar mto enfeitada
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pa apareser ao D esposo Des pe, q
dele que
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[13] | ria comceber o fo forei o genio.
mas sentia
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[14] | se mto funda e Deconsentrada no sono, q dis
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[15] | q nem podia falar aos santos do seo pa a
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ornarem. sentia chegava a elle aquela
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[17] | D lus da mai amavel e lhe dezia: «hoje
he
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[18] | o dia en q estive mto enfeitada pa o D espo
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[19] | so. eu te quero ornar com meos emfeites». sen
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[20] | tia fenes despertava seo
espirito com hũa
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[21] | D grasa q recebia desta D mai e
ficava to
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[22] | da amor. e não pode preceber o mais q se
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[23] | ntia em sua alma. dis
q ficou toda me
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