O autor reporta a uma instância judicial factos ocorridos com um cristão-novo que conheceu enquanto estava detido.
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snors
eu como quer q são cristão velho e me doy minha
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nesta cadea da sidade/. não posso deixar de me
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hos dias pasados avera des ou doze dias ẽ esta
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mão a casa nova domde me mudarão pa aqui q
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cristãos novos prezos hũ velho e houtro mãosebo a
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barcados e lhe tomarão as fazẽdas / este velho q se
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e mais me pgumtou p hus dous cristãos novos
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e se era eu seu parẽte delles dixelhe q si e q era tãobem da
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i a dous dias se veo a mim e me dixe q lhe emsinase
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não sabia nem o credo senão em llatim e mall e
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na sallve gregina dizemdome q lhe tinhão feito la
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não soubera q lhe avia ho corogedor de fazer houtra
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q me roguava q lhos emsinase e emsinãodolhos me
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tão sivell como aquella e baixa se lhe não metia mais
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/ e asi me dixe q se o llevavão as casinhas q ho
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pgumtãodolhe eu porq q não dixese tall respomdeome q
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como elle se lla fose q todo lla se pderia e avera de pder poq
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sido de todos / mais dixe po hum cllerigo q aqui aõda estãodo
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os mãodamtos vimdo pasoãodo q cão aquelle / mais me dixe
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lhe eu q se lhe fisesẽ pregumtas outra vez q dixese q
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os mãodamẽtos q era poq era de novẽta anos dixe q não
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sua natura se a tinha fanada / mais me dixe dar duvida
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ho comer e aguastãodose elle dizẽdolhe eu q se não aguastase
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