O autor envia notícias de um Manuel Vaz e dá conselhos espirituais à destinatária.
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todos os dias em meus sacreficios me lembro
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[3] | dessa vossa alma, q não custou menos a Deos
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[4] | q todos os q eu trato; nem he rezão q eu a trate
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[5] | com menos cuidado q todas as outras. mas
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[6] | como não sei de portadores não vos mando
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[7] | pedir novas vossas nem as mando minhas. de
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[8] | mel vaz as tenho boas; e mandoume hũ pa
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[9] | pagayo; e hũ bogio de cheiro, mas ainda não
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[10] | sei se chegaram vivos.
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elle esta bem; espera arrecadar huns cento, e
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[12] | oitenta mil rs q lhe devem pa se vir mas
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[13] | ja não sera este anno. esta carta q mandais
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[14] | lhe mandarei pola pra via. não vos falo em
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[15] | fruta porq ja sei q he toda apredejada: mas
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[16] | lembrovos q vos lembreis de Deos, e q o busqueis
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[17] | em vosso interior, por oração, e por elle vos comoni
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[18] | cará sua luz pa o conhecerdes; e seu amor pa o amardes; a todos os
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[19] | vossos me encomendai mto nosso snor.
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Vizeu aos 28 de setembro
Bar Estaço
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