O autor declara o seu amor ao destinatário e pede que interceda junto dos
seus superiores para poder sair do convento e da vida religiosa.
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[2] | Coracam desta alma Estimo, q este ache a Vm com saude em com
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[3] | panhia De seus amigos q lla Vm tem
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[4] | fora Digo lhe a Vm q não a De Vm
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[5] | ter amigo como eu sabe nosso snor
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[6] | Como eu faço estas regras com tantas
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[7] | Lagrimas pella alma q tenho no corpo,
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[8] | q não tenho o meu sentido em couzas
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[9] | De deos senão em Vm do bem q lhe que
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[10] | ria a Vm mas emfim senpre di dia
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[11] | e de noite esto com o sentido em hum
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[12] | Coracam q tenho como he Vm bem pode
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[13] | Vm busquar traça com q nos tornemos
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[14] | a fazer o q nos usavamos com Vm
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[15] | ei de morer e asim comfio em deos
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[16] | se eu daquellas vezes q Vm tevemos
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[17] | o q Vm sabe se eu me lla vice
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[18] | ainda avia De ser milhor porq eu avia de sofrer a que Vm me mete
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[19] | se bem Dentroe faça Vm com q me eu saia da relegian fallando Vm
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[20] | Com meu pai q me tire do Comventto, e dizendo q Vm me vio cantar
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[21] | hum memento ca e pessame Vm a meu pai e digalhe Vm q me adestrara
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[22] | e q eu sei cantasr e q tenho huma vos de hum anjo q eu ja busquarei
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[23] | traça pera me cair com q não fique desonrado e Vm meta em cabessa
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