O autor dá notícias relativamente ao conflito com o provisor Francisco Barbudo.
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[2] | Snor Não sei se me tera VP por defunto pois não teve carta minha
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[3] | em reposta da q me fez merçe. ao tempo q cheguarão os papeis
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[4] | eu estava sem alma sangrado muitas vezes com grandes açide
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[5] | ntes, e ainda fico com elles, mas vou convalleçendo devaguar,
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[6] | paguo aguora ho q cometti, porq quando vy a vossa P sem sua cor
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[7] | natural, eu com a minha propria pareçiame q me não podia
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[8] | ho mal tirar della tão çedo. mas como he proprio da terra ferir
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[9] | nos chegou minha hora. po de ssella q vai com esta embaixada
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[10] | ao sor cappitão dara a VP muitas novas de mỹ, e do q neste Rei
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[11] | no corre, ha tanta prata nelle, e tão Rica q os homẽs q se acha
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[12] | rão presentes a primeira fundição della na loanda se vem a con
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go , e deixão tudo. Rende cada quintal da terra das minas dez marcos
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[14] | de prata. quanto ao ouro isso tem en ssegredo ho Requena. a
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[15] | firma q ho ha mas não mto em estremo sento não ter a VP
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[16] | nestas partes aguora porq vivera mais contente do q vivo com
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[17] | ter tantas esperanças de S R S me fazer Rico, inda q ho Bpo
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[18] | e ho seu Barbudo procure de enfadarme mas cuido eu q deste
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