O autor suplica o perdão do destinatário. Pede-lhe que o castigue, sim, mas de uma maneira não pública. Está em causa a perseguição que o autor fez aos cristãos-novos de Argozelo.
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Em outras Onras qissera eu ocupar a
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[3] | Vm e q me fezera ms como sempre mas
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[4] | fez pareçe q a fertuna me tem perseguido
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[5] | ẽ trabalhos e fertunas e agora me
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[6] | faltava hũ desgosto q o prençipiei en riso
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[7] | risso e me saio en desgosto q me ten costado
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[8] | alma e a dez dias q não como nen bebo nẽ
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[9] | durmo. estou cõ mto desgosto Permita o sor dar
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[10] | me esforço/ os dias passados fui a miranda e da
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[11] | vinda q fez vin cõ hũn meio cristão novo
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[12] | deste izeda per algussedo pa dormir ai por ser
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[13] | tarde estãodo poussados veio ai hũ mançebo
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[14] | e chamou aquele cristão novo q vinha comigo
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[15] | e e ambos me chamarão e me disserão q
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[16] | fosemos dar hũa corimaça a hũ judeu porq eles
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[17] | estavão alvorotados não sabendo quen eu era logo
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[18] | nos conformamos e fomos onde se achou o jũiz
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[19] | do logar e outros tres ou coatro e vendo
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