O autor desculpa-se perante o destinatário e pede o seu perdão. Acusa terceiros de terem tido eles a ideia de perseguirem cristãos-novos.
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Sor Ldo pouqua escussa tenho q dar a Vm
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[3] | da caussa q me cullpa eu vinha mansso e
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[4] | pasçiffiquo enfadado de miranda q me pos q
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[5] | estava mall cõ hũ homem e vindo a ese povo
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[6] | po gomes deste izeda e da nação negoçiou
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[7] | cõ outros mastiços a velhaquaria pra os ver
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[8] | foir e dous dese povo fazendome a min
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[9] | o maiorall aos pressos se a de acodir e aos eros
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[10] | se a de aver por dois q coão não podera escusar
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[11] | este enfado q lhe juro ao q jurar posso q mais
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[12] | q sseria estar toda a vida cõ as pernas cortadas
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[13] | q a homen de minha sorte lhe suçeder tall moçida-
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[14] | de prençipallmte boracheiro e o juiz desse
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[15] | logar cõ tanta cullpa não a tentando mais q o q
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[16] | eu a tentei Vm por quen e e pellas ordẽs
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[17] | q ten e sãto tenpo en q estamos faça todo o pissi
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[18] | vell e eses senhores me perdoen q o da mulla
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[19] | po gomes: primo de frco de ganboa teve todo mta culpa
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[20] | e foi o prençipall en meu nome lhe peço perdão
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[21] | e se for posivell eu irei la pidirlho publiquamte
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[22] | q q mais quissera não aver nasçido q tal passar por min
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[23] | q tudo foi pra os ver foir o intento dos conpanheiros não o sei e asi o do
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[24] | juiz q vinhão en seu favor atente vm q tenho cinquo criamças e so
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[25] | de bõs paremtes po gomes deste izeda foi o prençipall
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[26] | deste criado de
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