O autor dá instruções ao destinatário sobre como se defender e quem acusar de modo a livrar-se da perseguição inquisitorial.
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ha de Vm resevi e cõ ella folgeii muito por Vm que
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[2] | dar de saude e tambem por nella me dizer que ja tii
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[3] | vera duas audiensias e das preguntas que lhe fizerão
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[4] | tenha Vm sempre simtido de dizer na ma q
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[5] | não escape pallabra e sempre queixar dos teste
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[6] | munhos que cõtra elle tumarão que herão seus
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[7] | inimigos e que falsamente diserão delle e todos
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[8] | cõbocados do abade de sampaio que foi ho que tudo
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[9] | isto ordenou sempre queixar delle dizemdo que
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[10] | por meter hũ delle lhe erguira todas
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[11] | estas maldades e se orgulhara cõ ho abade de
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[12] | que hera seu inimigo e cõ ho cristão novo e cõ
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[13] | ho seu criado e çõbocara ha migel alvrs pra que
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[14] | disese ho que não hera e cõ ho vigro de riva de mou
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[15] | ro e cõ ho vigro de e cõ ho de romfe e cõ
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[16] | marcos forão e cõ outros muitos sempre quei
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[17] | xar nesta forma pra bermos se nos pode pagar
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[18] | as custas que a prova qua se fara bem temos a
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[19] | gora ja descuberto a belhaquaria e quem fallou
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[20] | ao arsebispo e quem lhe deu a piitisão e por que
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[21] | ordem que se se soubera mais sedo pode ser não fora
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[22] | ho noso mal tamto mais a culpa de tudo tem a
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[23] | seu cunhado tristão d araujo que nos foii fal
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[24] | so porque des ho primsipio que comesou este
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[25] | negosio coreu gaspar de brito cõ helle e lhe dise
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[26] | tudo pra que elle me disese e helle não me dizia
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[27] | antes me nagava tudo e agora descobri
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