O autor dá ao destinatário notícias sobre o que se passa na sua vila e sobre o decorrer da devassa que o arcebispo de Évora lançara contra ele.
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[3] | Sor Dor Do da silva de gouveia e abreu
Sor Meu desta notisia de vmce fasso aquella esti-
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[4] | masão q devo prinsipalmte quando me sacriti-
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[5] | fica de q logra aquella saude q lhe sei dezejar
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[6] | q Ds continue a vmce e comserve por dilatadissimos
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[7] | annos, eu pa o q vmce me ordenar fico mto certo
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[8] | e bem disposto.
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Meu sor não foi piqueno o
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[10] | gosto q me asistio da boa notisia de q vmce
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[11] | me fes onra dar sobre o bom susesso do seu ne-
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[12] | gosio pois não era piqueno o cudado q me a
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[13] | sistia sobre o praticular pellas mto mas novas
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[14] | q estes falsarios mostravão dando a cada hũa
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[15] | istante q bem nos mostram en tudo ser falsos
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[16] | e vmce so saber falar verdade ao q Ds não
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[17] | falta a quem se guia por similhante caminho
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o sor Arsebispo de evora nos fes mce 6fra
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[19] | q se contarão 8 de 8bro a mandarmos tirar o
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[20] | entridito ao q me diserão fora por emtresesão
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[21] | das religiozas desta va q se empinharão com o
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[22] | bispo a pratida pa q fizese com o Arsebispo
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[23] | a q lho mandase alevantar ao q dizem Alguns
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[24] | santos padres q era emquanto vmce não viese
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[25] | porq vindo pa a terra se avia de tornar
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[26] | a por ao q eu lhes respondi q vmce não era
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[27] | tollo q qua viese sem vir mto corrente
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[28] | e disto se quexavão tanto o bispo como os seos
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[29] | ofissiais porq se não levantavão os do povo
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