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Maarten Janssen, 2014-

Linhas do facsímile

1688. Carta de Domingos Assunção, prior e comissário, para Francisco das Chagas, religioso da Ordem do Carmo e promotor do Santo Ofício.

ResumoO autor conta ao amigo que não conseguiu encontrar o homem que procuravam e que ainda ficou doente durante a viagem.
Autor(es) Domingos Assunção
Destinatário(s) Francisco das Chagas            
De Brasil, Sergipe, Convento do Carmo
Para Brasil, Baía
Contexto

Este processo diz respeito a Urbano Cardoso de Amaral, ex-carcereiro de Viseu, mercador, soldado e alferes, de 60 anos de idade, acusado de bigamia. Natural de Viseu e morador no Rio de São Francisco, na Baía (Brasil), o réu era filho de Pedro Cardoso, porteiro, oficial da provedoria de Viseu e de Maria Francisca. Sendo casado com Maria Marques, tornou a casar com Francisca de Barros da Cunha, estando ainda viva a sua primeira mulher. O réu foi degradado para o Brasil por ter deixado fugir uns presos do cárcere que estava à sua guarda. Na Baía, tornou a casar-se e teve um filho com a segunda mulher chamado Gabriel de Barros de Amaral, o qual fazendo deligências de genere veio fez com que se descobrisse que o seu pai era casado em Portugal com outra mulher. A carta inclusa no processo dá conta da busca que foi feita pelos padres responsáveis pelo caso no encalce do réu, o qual estava difícil de encontrar. No entanto, o réu foi preso a 4 de outubro de de 1700 e condenado dois anos depois em auto-da-fé de 19 de março de 1702 a abjuração de leve, degredo por quatro anos para a Praça de Mazagão, penitências espirituais, pagamento de custas. No entanto, a 28 de junho de 1702 foi informado que o seu degredo foi comutado para o couto de Castro Marim.

Suporte meia folha de papel não dobrada escrita no rosto e no verso.
Arquivo Arquivo Nacional da Torre do Tombo
Repository Tribunal do Santo Ofício
Fundo Inquisição de Lisboa
Cota arquivística Processo 6997
Fólios 33r-v
Online Facsimile http://digitarq.arquivos.pt/details?id=2307066
Transcrição Leonor Tavares
Contextualização Leonor Tavares
Modernização Raïssa Gillier
Anotação POS Raïssa Gillier
Data da transcrição2015

Page 33r > 33v

[1]
Mto Rdo Pe Fr Das Chagas

Fuy a fazer o negocio q o pe me Encomê

[2]
dou con assas de molestia, E trabalho, tan
[3]
to plo tempo En q fis a viagé como
[4]
pla aspereza do caminho, E de lla vim
[5]
con achaque de q inda não ando são.

[6]

Não foy possivel por mais deligca

[7]
q fis e Escogitey, achar noticia de
[8]
tal homẽ: vi os llos do vigro do Ur
[9]
vi os do vigro de villa nova:
[10]
vi os do vigro do Penado tanto do
[11]
Bautismo, como de matrimonio, vy
[12]
os llos da finta de coatro capitaens
[13]
En q també podia estar, porq nimgé
[14]
esta exento da finta, E como Em ne
[15]
nhũ destes o achaçe tirey essas testas
[16]
homens todos de concideração E de mais
[17]
notiçia, e como ma não derão, como
[18]
v pe por seus dittos vera; me reco
[19]
lhi: Estas vigairarias são todas do
[20]
Rio de são franco q ficão de huã
[21]
E outra parte do Rio, E athe o Ro
[22]
dellas q são cem legoas Rio asima,
[23]
não ha outra. V pe veja se por via
[24]
de Mel de Olivra porto, q tem la suas
[25]
fazdas pode ter noticia delle, qndo
[26]
não poder se ha saber, por quẽ a deu;

[27]

gastey nesta deligca E mais o Pe

[28]
Fr João dezanove dias, con dous
[29]
negros q levamos alugados. não
[30]
serve de mais etc. a pessoa de V pe

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