O autor pede ao amigo que encaminhe um escravo para que faça petição e conte a verdade.
[1] |
|
---|
[2] | O Dos Roiz de Carvo
Agradeco a vm a mce q me fas eu não quero demanda nem
|
---|
[3] | posso descazar este negro fallouse q hera cazada a mer que
|
---|
[4] | he mosa escrava aparteios desestou pediome q o mã
|
---|
[5] | desse eu o fis o q elle quis q fui a va de fernão de goiz
|
---|
[6] | e me prometeo este dito negro q se averiguasem q sua mer
|
---|
[7] | hera solteira me tornava servir. dis q bem aqui duos
|
---|
[8] | tesas e huã carta pa mostrar q sua mer hera dezem
|
---|
[9] | pedida facame vm mce emcamihallo fasendo
|
---|
[10] | lhe huã peticão de toda a verdade q elle contara a vm
|
---|
[11] | pa justificar e dar testas e cõ a carta reconhecida, e se deve
|
---|
[12] | fazer peticão ao sr Arcebispo q nomeé juis visto o dito
|
---|
[13] | o Pe ser sr do escravo, e feita a justeficação e jul
|
---|
[14] | gadas a sentença pa q possão fazer vida marital
|
---|
[15] | venha cõ deos q eu não quero tomar sobre min
|
---|
[16] | esse emcargo e pa a justeficacão e mais gostos darei
|
---|
[17] | todo o dro q for necessro eu fico pa servir a vm
|
---|
[18] | q Ds gde Caza 24 de jnro 1697
|
---|
[19] |
Amo e Catto de Vm
|
---|
[20] |
Franco A
|
---|