O autor queixa-se ao primo, afirmando que "a justiça nesta terra é copos de vinho", pedindo e dando notícias sobre familiares seus.
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Sñor goncalao de paiva permita deos q esta achae a
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[3] | vm com perfeita saude e ha sñar Cna
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[4] | como este pirimo lhe dezeija bem fora q vosa merce
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[5] | me mandava novas da gente desa casa levara eu mto
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[6] | guosto pesolhe mto mas mande porq muitos porta
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[7] | dores vem desa tera novas minhas são ficar com saude
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[8] | deos louvado posto q ando em demanda com meu tio
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[9] | a teres mezes cem aviar nada a justica desta ter
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[10] | he copos de vinho todos me querem mal porq eu o
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[11] | mandei citar esta tera esta mto boa. des lou
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[12] | vado de pam e vinho o vinho val a meia testão o pam
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[13] | hũ testão vosa irmã esta balente mas tẽ mto
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[14] | tarvalho porq o marido esta em madrid e vosos ir
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[15] | maos estao balentes deos louvado pesovos me
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[16] | mandeis novas vosas e da mais gente desa tera
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[17] | e daime mtos recados aquele meu amiguo ce la
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[18] | com isto nã vos emfado mais q noso snor vos guarde
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[19] | perdoime q batel nesta tera
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[20] | nẽ iso temos de mil
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[21] | ceiscentos voso primo
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[22] | ate
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