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Maarten Janssen, 2014-

Linhas do facsímile

1735. Carta não-autógrafa de Joana para o seu irmão, António José Cogominho, fiscal da Intendência das Minas de Sabará.

Autor(es)

Joana      

Destinatário(s)

António José Cogominho                        

Resumo

A autora, viúva e mãe de 12 filhos, queixa-se ao irmão das suas dívidas e pede-lhe ajuda.
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[1]
despois q deos levo quem Ds tem nem de mim nem de
[2]
juaquina se tem tirardo doensas asim não sei o q a
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trebua; porq a tive agora com huma molina mto
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grande e mais doensas q tem tido e veja meu Irmão
[5]
os gastos de tudo isto q as vezes me vejo douda se não me
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forão animando ja o estivera; porq me vejo com tan
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tos embarasos q seponho me porei a servir como dan
[8]
tes porq não sei o q ha de ser de mim e destes tristes
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filhos porq me vejo molher de quem foi e no trato em
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q elle se se trava e agora me vejo desta sorte q so
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a vista a podira vm ver; porq se me virar no tem
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po em q nos moravamos na Rua de S Pedro matre
[13]
tinha eu atão outtro valer porq não tinha os a
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chaques que tenho e ter parido doze filhos mas
[15]
tudo ponho nas mãos de deos e a nas de vm q pa mi
[16]
m não lhe peso senão pa estes filhos porq ja q
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estes tios q tem lhe não serve de nada porq
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foi tal o sor Pedro valladas q lhe escrevendo o sor
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Belxior do Rego huma carota q podia fazer cho
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rar pa q me prestase tres mil corzado sober hũs
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titullos de huma fazenda ofresendo lhe juros q
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os mesmos titullos estão empenhados na huma Ir
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mandade na guarda q jozeph Pra ja tinha em
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penhado em sua vida e como tive carta p do
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provedor da menza q mandase destrata o juro
[26]
quando não me punha a fazenda na parsa foi
[27]
me valer do sor Belxior pa me escerver o dito
[28]
a sor Pedro valladas foi tal q nem Respondeu
[29]
o sor Belxior; veja vm q irmão este pa

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