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Maarten Janssen, 2014-
Resumen | O autor envia dinheiro a Lima e apoia o amigo dando-lhe conselhos. |
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Autor(es) | António Guerreiro |
Destinatario(s) | António José Lima |
Desde | Portugal, Beja |
Para | S.l. |
Contexto | De quarenta e oito anos, António Vidal é descrito no processo: estatura regular, cabelo castanho escuro, rosto comprido e olhos pardos. Assumia várias denominações (Neves, Vidal e Cigano eram três delas) e várias profissões, como as de sapateiro, barbeiro, curandeiro e cirurgião. Achava-se pronunciado em muitos e diferentes crimes, tais como salteador de estradas, sócio de ladrões, arrombador de cadeias e raptor de mulheres casadas (em várias terras): raptou a mulher e a filha de Vitorino José, da aldeia de Alvor, onde também roubou. Preso na cadeia de Vila Nova de Portimão, arrombou a grade da cadeia e fugiu; foi morar depois para a Aldeia da Trindade, do termo de Beja, e aí fez roubos e arrombamentos; furtou a seu sobrinho Fortes vinte moedas de um alforje que estava em cima de uma égua; aí mesmo amancebou-se com Ana Zorrega, recetadora de todos os seus furtos e que o acompanhava para toda a parte; furtou duas cargas de tabaco e duas clavinas a uns espanhóis e andou depois a vendê-las de monte em monte. Consta do processo que uma quadrilha de salteadores atacou de noite o Monte de Rosa Gorda, onde Manuel Vaz Lampreia residia. Entraram pelo telhado da casa, maltrataram a mulher (o lavrador não estava em casa nessa noite), roubaram quatrocentas moedas em oiro e prata e muitas joias de valor. Passados oito dias foi achada uma clavina perto do monte junto a um ribeiro. Tanto a mulher como as criadas de Manuel Vaz Lampreia reconheceram a clavina, que fora utilizada pelo salteador mascarado que entrou na casa. A arma foi reconhecida como sendo do uso do réu, e ele foi preso, juntamente com um desertor de nome Nogueira acusado de ter sido recetador das peças de oiro roubadas pelo primeiro. Este último foi condenado às galés para o resto da vida. O processo acabou por ser declarado nulo e o réu absolvido. |
Soporte | meia folha de papel dobrada escrita na primeira face e com o sobrescrito na última. |
Archivo | Arquivo Nacional da Torre do Tombo |
Repository | Casa da Suplicação |
Fondo | Feitos Findos, Processos-Crime |
Referencia archivística | Letra A, Maço 24, Número 3, Caixa 52, Caderno 1 |
Folios | 216r |
Transcripción | Leonor Tavares |
Revisión principal | Rita Marquilhas |
Contextualización | Leonor Tavares |
Normalización | Catarina Carvalheiro |
Anotación POS | Clara Pinto, Catarina Carvalheiro |
Fecha de transcipción | 2007 |
1822. Carta de António Guerreiro, [salteador], para António José Lima, preso.
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