Resumo | O autor adverte o destinatário quanto a cumprir o que prometera, de lhe enviar dinheiro. |
Autor(es) |
Joaquim José Salgado
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Destinatário(s) |
António Gonçalves
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De |
S.l. |
Para |
Portugal, Évora, Pêgo Longo |
Contexto | Joaquim José Salgado e José Ferreira Prates foram acusados de serem salteadores de estradas. António Gonçalves, lavrador e morador na Herdade de Pego Longo, foi aí visitado por Joaquim José Salgado, seu compadre, que dizia querer pagar-lhe uma dívida. Sairam ambos para procurarem um escrivão e foram abordados, na estrada, por dois homens, sócios do compadre, que obrigaram António não só a assinar um escrito, onde dava como pagos a dívida e os juros, como também a mandar entregar 314 réis no monte. Foi-lhe mesmo enviada uma carta (fl.75), assinada por Francisco António mas cujo responsável era provavelmente Joaquim José Salgado, com ameaças para entregar a dita quantia. No entanto, o motivo que levou António Gonçalves a apresentar queixa de Joaquim José Salgado não teve nada a ver com estes episódios, mas sim com desentendimentos por causa da compra de uma fazenda. Curiosamente, aquando da saída do réu da prisão, António Gonçalves escreveu-lhe uma carta (fl.28), manifestando o seu arrependimento e disponibilidade para pagar todos os prejuízos que lhe causara. |
Suporte
| meia folha de papel dobrada escrita em duas faces |
Arquivo
| Arquivo Nacional da Torre do Tombo |
Repository
| Casa da Suplicação |
Fundo
| Feitos Findos, Processos-Crime |
Cota arquivística
| Letra J, Maço 61, Número 1, Caixa 180, Caderno [2] |
Fólios
| 75r-v |
Transcrição
| Leonor Tavares |
Revisão principal
| Rita Marquilhas |
Contextualização
| Leonor Tavares |
Modernização
| Catarina Carvalheiro |
Anotação POS
| Clara Pinto, Catarina Carvalheiro |
Data da transcrição | 2007 |