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Maarten Janssen, 2014-

1822. Carta de Rodrigo da Fonseca Magalhães para José da Silva Carvalho, Ministro da Justiça. zoom_out zoom_in navigate_before   navigate_next info fullscreen menu

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Illmo e Exmo Snr

Ás 6 horas e meia da tarde de hontem appare
ci
em casa de Neves, como se tinha pactuado

Não appareceo Alpoim.
Rompeo aquelle nos mes
mos
discursos do dia antecedente: mostrou os ma
iores
dezejos de que se convocassem os chefes dos
corpos, que fossem de confiança para entrarem
com as suas forças neste partido; mas declarou
ter grandes receios; porque a indisciplina dos
mesmos corpos tornava quasi impossivel a
sua união em sentimentos. E disse que os com
mandantes
, não contando com a cooperação to
tal
dos individuos do seu commando, não se a
treverião
a declararse.


Disse que bom seria convidarem-se fidalgos:
que lhe constava que em casa do Conde de Bar
bacena
se tinhão feito assembleias, a que assis
tia
José Teles, e Teles Jordão com mais outros.
Tor
nou
a affirmar que o Alpoim era homem sos
peito
ao Governo; e que até o considerava mal
seguro, porque sem titulo algum aqui se
achava; e não se apresentara áo Intendente
Geral da Policia conforme era obrigado a
fazer pelas ultimas ordens a respeito dos
forasteiros.
Recomendou ao criado que se vi
esse
Queiroz lhe dicesse que não estava em
casa.
Disse que estava resolvido a imprimir
o Dialogo das Estatuas, comtanto que não
fosse Alpoim encarregado de o destribuir;
que se mandarião exemplares delle pelo
correio a varios individuos das Provincias
do Norte; e para o Silveira em Elvas.
Deu
a entender que ainda não havia mais pessoa