Resumo | O autor dá ao destinatário notícias sobre o decorrer da devassa que o arcebispo de Évora lançara contra ele. |
Autor(es) |
António Borralho de Almeida
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Destinatário(s) |
Diogo da Silva de Gouveia e Abreu
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De |
Portugal, Setúbal, Torrão |
Para |
[Lisboa] |
Contexto | O réu deste processo é Diogo da Silva de Gouveia e Abreu, juiz de fora na vila do Torrão, preso pela Inquisição a 22 de Fevereiro de 1707 por actividades contrárias à fé católica. O juiz de fora teve um pleito com as justiças de Évora sobre matérias da fazenda e da jurisdição real, causando o descontentamento de um bispo que resistiu à justiça. A situação resultou na sua excomunhão pelo arcebispo de Évora e no lançamento de uma devassa contra ele pelo Juízo Eclesiástico, que lhe imputou crimes inventados, servindo-se, como testemunhas contra ele, de pessoas que Diogo da Silva de Gouveia e Abreu castigara no cumprimento da justiça régia, e de outras que para tal foram intimadas. Essas testemunhas acusavam-no de zombar da excomunhão e de a ignorar, continuando a ir à missa, de dizer mal do arcebispo de Évora e de declarar que só obedeceria ao rei. As cartas encontradas no seu processo foram apresentadas pelo réu como prova do que foi dito numa petição que fez à mesa do Santo Ofício. O processo não contém sentença. |
Suporte
| uma folha de papel escrita em ambas as faces. |
Arquivo
| Arquivo Nacional da Torre do Tombo |
Repository
| Tribunal do Santo Ofício |
Fundo
| Inquisição de Lisboa |
Cota arquivística
| Processo 767 |
Fólios
| 142rv |
Online Facsimile
| http://digitarq.arquivos.pt/details?id=2300648 |
Transcrição
| Maria Teresa Oliveira |
Revisão principal
| Fernanda Pratas |
Contextualização
| Maria Teresa Oliveira |
Modernização
| Fernanda Pratas |
Data da transcrição | 2016 |