PT | EN | ES

Menu principal


Powered by <TEI:TOK>
Maarten Janssen, 2014-

Syntactic Trees

1678. Carta de António de São Lourenço, frade, para Ângela Maria da Cruz, freira.

ResumoO autor escreve a uma freia para a avisar de que tinha sido preso, descansando-a por certos papéis, provavelmente comprometedores, já terem sido destruídos.
Autor(es) António de São Lourenço
Destinatário(s) Ângela Maria da Cruz            
De Portugal, Lisboa
Para Portugal, Lisboa, Convento do Calvário
Contexto

O réu deste processo é António de São Lourenço, acusado pela Inquisição por heresia. No caminho para o cárcere, acompanhado pelo almocreve, pediu a este funcionário que lhe fizesse chegar uma carta, sob segredo, a uma freira do Convento do Calvário. No papel da carta está descrita a forma como foi incluída no processo: "Carta que o réu deu no caminho ao almocreve que o trazia, para que a desse no Convento do Calvário a esta freira, a qual tinha uma carga de amêndoa para o Crato, e que na carta lhe dizia que lha entregasse, e ao mesmo almocreve pediu segredo, que não dissesse no dito convento que vinha preso" (transcrição normalizada).

Suporte meia folha de papel dobrada, escrita no rosto e com sobrescrito no verso.
Arquivo Arquivo Nacional da Torre do Tombo
Repository Tribunal do Santo Ofício
Fundo Inquisição de Évora
Cota arquivística Processo 6811
Fólios [43]r
Transcrição Mariana Gomes
Revisão principal Catarina Carvalheiro
Contextualização Mariana Gomes
Modernização Catarina Carvalheiro
Data da transcrição2015

Frase s-1 Minha May dos meus olhos pesolhe pellas chagas de xpo e pello mto q lhe mereso me encomende a deos que estou nestes caseres da inquisição por aleives q me levantão.
Frase s-2 e diga da minha parte a ma affa e a toda essa comunidade q pesão a deos me livre de tantas aflisõis e pennas en que fico.
Frase s-3 e pode estar segura nos seus papéis q todos se queimarão

mais ficheiros • • para o modo texto Procurar no documentoguardar ficheiro