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Maarten Janssen, 2014-

CARDS2504

[1637-1640]. Cópia de carta de Leonor da Encarnação, freira, para destinatário desconhecido.

ResumoA autora refere-se à necessidade de arranjar testemunhas a seu favor.
Autor(es) Leonor da Encarnação
Destinatário(s) Anónimo327            
De S.l.
Para S.l.
Contexto

A ré Leonor da Encarnação foi presa a 02/02/1638 pela Inquisição de Lisboa por culpas de Judaísmo, tendo por sentenças, em auto-da-fé privado a 21/06/1640, abjuração de leve, privada de voz ativa e passiva, por três anos, cárcere a arbítrio dos inquisidores, instrução na fé católica, penitências espirituais e pagamento de custas. O processo contém três panos de linho com texto bordado (dois de cor vermelha e um de cor castanha), entregues à Mesa da Inquisição pelo padre Valeriano de Frias, religioso da Companhia de Jesus, como elementos de prova.

Arquivo Arquivo Nacional da Torre do Tombo
Repository Tribunal do Santo Ofício
Fundo Inquisição de Lisboa
Cota arquivística Processo 329
Fólios 51r-[51v] (329_m0062.jpeg; 329_m0063.jpeg)
Transcrição Eduardo Serafim
Contextualização Catarina Carvalheiro
Modernização Catarina Carvalheiro
Data da transcrição2010

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Jhus Ma

Bem pagamos o fazermos Abbadeça quem tanto honra a Casa; Lembre a Angella do Ceo quando minha irmã dissee a Anellor q seus Paijs pagarão finta, veja serem mais testemunhas, q nos importa muito tella per amiga, pois o foy tão grande que me lembra perguntar ella da escada por certa palavra q me deu pa responder se lhe a porta deu bofettada diante da irma Angella e de Simão que deve lembrarse, me quer mal Martins por não lhe dar o habito que avezayia do choro lhe mandou dar e dei a quem me pareceo.


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