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Maarten Janssen, 2014-

CARDS6078

1824. Carta de autor não identificado para José Simões, canastreiro.

ResumoO autor escreve ao destinatário, réu, pedindo notícias que neguem o boato de que este se encontra preso.
Autor(es) Anónima36
Destinatário(s) José Simões            
De Portugal, Setúbal
Para Portugal, Lisboa
Contexto

José Simões foi acusado de furto de madeira para o seu ofício de canastreiro. Foi preso a 10 de janeiro de 1823 e solto um mês mais tarde, sob fiança. Julgado em setembro do mesmo ano, foi condenado a cumprir 5 anos de degredo em Angola, além de pagar vinte mil réis ao lesado e outros vinte para despesas da Relação. O réu não aceitou a condenção e recorreu para o Supremo Tribunal. Em 29 de novembro de 1823, Manuel Garcia, morador em Cacilhas, fez queixa do mesmo réu pelo roubo de um par de botins, dois lençóis, um cobertor e uma trouxa de roupa branca de várias qualidades pertencente a um tenente-coronel. Tais objectos foram-lhe furtados da hospedaria de que era dono. Mas apenas o par de botins foi encontrado em posse do réu, cujo nome verdadeiro não se sabe se era Manuel ou José. O processo contém ainda o seguinte: «Oração para todos os dias Rezada hum ano a fio Sera felis».

Suporte meia folha de papel dobrada, escrita apenas no rosto
Arquivo Arquivo Nacional da Torre do Tombo
Repository Casa da Suplicação
Fundo Feitos Findos, Processos-Crime
Cota arquivística Letra J, Maço 148, Número 3, Caixa 386, Caderno [3]
Fólios [7]r
Transcrição Leonor Tavares
Revisão principal Rita Marquilhas
Contextualização Leonor Tavares
Modernização Sandra Antunes
Anotação POS Clara Pinto, Catarina Carvalheiro
Data da transcrição2007

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Ao Sr Jozé D Ge Lisboa

estimo a tua saude. nos bons ficamos graças a Ds. Reçebi a roupa Remeto humas calsas e humas seroilas e hum colete. a jaqueta e camiza amanhaã hira. Jazus Cristo e a Sra da Conseição, pormita que seja falça a notiçia que aquii corre q tu estas prezo - outra ves. mandame logo logo Resposta pa o meu coraçao, ficar mais descansado e da Nossa familia em particular do mano Jozelizo Saudades de todos a qm tu as mandas. as minhas não sei dizer


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