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Maarten Janssen, 2014-

CARDS0178

1821. Carta de Estêvão José da Silva Álvares, prior, para Manuel Martins Afonso, padre.

ResumoO autor dá notícias ao destinatário e pede-lhe que continue a zelar pelos fregueses da sua paróquia.
Autor(es) Estêvão José da Silva
Destinatário(s) Manuel Martins Afonso            
De Portugal, Lisboa
Para Portugal, Guarda, Covilhã
Contexto

Estêvão José da Silva Álvares, prior do Paúl, foi denunciado por carta anónima como sendo anticonstitucional e incumpridor dos seus deveres sagrados de clérigo. Esta denúncia, e consequente devassa acerca da vida e costumes do prior, originou grande agitação nas pequenas terras do Paúl e de Eirada, havendo nesta um motim originado por defensores e amigos do prior. O conflito cresceu de tal forma que se tornou numa espécie de disputa entre absolutistas e regeneradores ou liberais.

A testemunha número treze, José Joaquim Aires de Carvalho, apresentou uma carta enviada pelo cirurgião José Dias de Carvalho Ameno (CARDS0177) para reconhecimento da letra deste, pois acreditava que a carta anónima que consta do processo (CARDS0175) tinha sido escrita pelo cirurgião e ditada pelo primo, o bacharel José António Leal Delgado.

Suporte meia folha de papel dobrada escrita nas duas primeiras faces, e com sobrescrito na última.
Arquivo Arquivo Nacional da Torre do Tombo
Repository Casa da Suplicação
Fundo Feitos Findos, Processos-Crime
Cota arquivística Letra E, Maço 1, Número 35, Caixa 3, Caderno [1]
Fólios 141r-v
Transcrição Cristina Albino
Revisão principal Rita Marquilhas
Contextualização Cristina Albino
Modernização Catarina Carvalheiro
Anotação POS Clara Pinto, Catarina Carvalheiro
Data da transcrição2007

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Illmo e Rmo Sr Dor Manoel Martins Affonso etc etc etc Degnmo Ceadjutor do Paul Covilhaa Rmo Sr Pe Mel Martins Affonso

Respondo a tres suas de 5 e 12 e 14 deste o q não tenho feito, por ter ido estar fora as Caldas da Rainha não tenho ainda visto o Pe Je Anto se vem a Igra de Tortozendo; por ora, dis q se não dão, ao mais não me capacito, q seja tão tollo, e se o fizer, sabado faço tenção ir as Cortes, poderei então, vello, ontem a noite, estive com meos Pros Deputados, hoje havemos de tornar a falar, nem eu nisto falo, estimo mto as grdes festas pella oCazião da vinda do Nosso Bom Rei, e o Melhor dos Reis, sinto bem não ter la estado pa partici-par de tanto prazer, e com tanta justiça bom era, se armassem pa ahi Mes e se fizesse esse Povo Vella, mas se por ora, pa o dizer assim ds queira tentar ja isso; porq o Soberano Congreço tem mto a fazer, e mmo tem em vista essas coizas, se o Sr Dor Paullo, não quizer continuar com a demanda, sinto bem, mas issobem bem sabe; elle podia morrer, e nem por isso a demanda avia de parar, eu escrevi daqui a 22 de Agosto ao Sr Juis de Fora dessa Villa sobre a facada, não tenho ainda tido resposta, Ca Ca verei, estimo mto tenha saude, e qto lhe pertence, e o Sr seu sobro, a qm peco me recomende e a todos os meos freguezes, a qm offereço meos serviços, sem excepcão de pessoa, e desde o maior athe ao menor, e peço me encomende a Ds nas suas oraçoes, o q eu sempre faço, mas como mto mais, não posso ser ouvido não esqueça a respto do q lhe pedi no dia 22 de Agosto de exortar meos freguezes da ma e sua pte pello amor ao Soberano e pellos Deputados q o Esperito Sancto lhes infunda o seo Dom e rezar o tal Pater Nostes e sou com estima

Seo Mto attento amo Venor obrgdo Estevão Je da Sa Alz Lisboa 27 de 7bro de 1821.

eu pertendo ir ahi em 8bro mas ir pro a ma caza q este meo irmao Dos a espera de mim pa cantar a sua missa etc etc Falei hoje com o Dor Borjes


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