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Maarten Janssen, 2014-
Resumo | O autor comenta a receção em Portugal da notícia do tratado de Paz com a República Francesa. |
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Autor(es) | Bento Varedas |
Destinatário(s) | João de Almeida de Melo e Castro |
De | Portugal, Lisboa, Palácio de Alorna |
Para | Inglaterra, Londres |
Contexto | João de Almeida de Melo e Castro (1756-1814), o 5º Conde das Galveias, foi um dos diplomatas portugueses que, dada a natureza pluricontinental da monarquia, tinham de usar de toda a habilidade para gerir a “ambiguidade” resultante junto dos governos das potências que se relacionavam com o gabinete português. Este membro da Casa Galveias (fundada no século XVII por Dinis de Melo e Castro) foi ministro de Portugal em Londres, no que sucedeu a Cipriano Ribeiro Freire, e também em Haia e Roma. Foi embaixador em Viena de Áustria e, em 1801, ministro dos Negócios Estrangeiros, cargo do qual foi demitido em 1803. Em 1812 foi para o Rio de Janeiro, tendo sido ministro da Guerra e dos Negócios Estrangeiros, e, interinamente, da Marinha e Ultramar. Foi oficial-mor da Casa Real, couteiro-mor da Casa de Bragança, conselheiro de Estado, membro do Conselho da Fazenda, presidente da Junta da Fazenda dos Arsenais do Exército, comendador de São Pedro de Alhadas, da Ordem de Cristo. Casou com D. Isabel José de Meneses, mas deste casamento não houve geração. Em consequência disso, o 6º Conde das Galveias seria o seu irmão, Francisco (1758-1819). Bibliografia: Schedel, Madalena Serrão Franco. 2010. Guerra na Europa e interesses de Portugal: as colónias e o comércio ultramarino. A acção política e diplomática de D. João de Melo e Castro, V Conde das Galveias (1792 -1814). Tese de Mestrado, Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Arquivo Nacional da Torre do Tombo (http://digitarq.arquivos.pt/details?id=3910101) Sobre o Tratado de Paz a que se refere o autor desta carta, trata-se de uma negociação feita em Haia a 10 de agosto de 1797 entre António de Araújo de Azevedo e o Directório de Paris. Envolvia um pagamento a França de dez milhões de libras tornesas e o compromisso de não permitir a entrada nos portos portugueses a mais de seis navios ingleses. Bibliografía: Brazão, Eduardo (1940), Relance da História Diplomática de Portugal, Porto, Livraria Civilização. |
Suporte | uma folha de papel dobrada, escrita na primeira face. |
Arquivo | Arquivo Nacional da Torre do Tombo |
Repository | Arquivos de Família |
Fundo | Casa dos Condes de Galveias |
Cota arquivística | Maço 9, 3, 7,, Varedas |
Socio-Historical Keywords | Rita Marquilhas |
Transcrição | Leonor Tavares |
Revisão principal | Rita Marquilhas |
Modernização | Rita Marquilhas |
Data da transcrição | 2009 |
FOREIGN OFFICE 97 SE11
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