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1809. Carta de Francisco Vaz, carcereiro, para Diogo Lopes, soldado, seu irmão.
Autor(es)
Francisco Vaz
Destinatário(s)
Diogo Lopes
Resumo
Francisco Vaz escreve ao irmão, dando notícias da terra e pedindo favores relacionados com a hipótese de não ser incorporado nas milícias.
Texto: -
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pois eu tenho huma atestação do medico e surgião mor, e
estas reconhecidas por tabalião
asim Veremos se me
poso
emzentar de q tereis grande
gosto, porq se for sera o maior
dezarranjo pa mim q tenho tido
temendo da ma moles
tia
não vai eu a morrere Algum ispital
asim
pareseme
q o rremedio q terei he mandaTe as ditas
duas atestaçoens
a q tu me Alcançes de lá o avizo pa ficare enzente
das
malicias a fim de istralare a castanha na boqua Alguns
endevidos q ese gosto
tem
asim tu rrezolveras o q bem
te praçer pois
bom he q os filhotes da nossa terra sabão
q tu tambem tem algum pretimo
nessa corte pois a
repto do primo todos q o tem sabido fiquam adimirados
pois se eu chegar a hir a esa corte nos falaremos a Re
peto de serto emprego q eu pretendo
ainda q dei d elvias
vinte
muedas d oiro
não te quero ser
mais oportuno
mtas recomendaçoens de toda
a nossa
familia e do primo e minhas como tas desejo
deste teu mano
Franco Váz.
tua cunhada
maria te manda mtas recomendaçoens ja q tu não
lhas mandas
mandame a dizer os
rapazes q tem dizembarcado com os inglezes
se he o Anto Joaqm e o carrilho e João mendes;
logo q tu esta recebas me
mandaras a Respta pelo
correio porq os Almocreves irão pa 12 deste
mes
porq tem q aRecolherem as suas siaras.
Eu so sabe
rei agradeçer
os favor q de ti tenho recebido
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