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Maarten Janssen, 2014-

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1576. Carta de Manuel Leitão, ex-guarda do Santo Ofício, para Diogo Lopes de Seia.

Author(s)

Manuel Leitão      

Addressee(s)

Diogo Lopes de Seia                        

Summary

O autor dá diversas notícias do que tem passado no seu cativeiro.

Text: -


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[1]
porq hese tẽpo q estive helle q foi mes me fez deus m q tive de allivio porq todo ho mais hate ho presẽtẽ estive soo he fechado como agora fico
[2]
he cõtudo ho mais trabalho q paso he de fome porq esta he tera quara he não nos dão pa quada dia mais q 30 rs.
[3]
ho amigo tãobẽ sẽpre lhe foi bẽ
[4]
he vai he esta da mesma manra como ca coimbra
[5]
numqua mais fui provido de nada nẽ tive novas nẽ quero ter:
[6]
de meu fo me pesa q diz q não a novas delle
[7]
se polla vẽtura vm tiver allgumas mãodemas
[8]
llẽbro a vm ha noite q fomos hõde vivia a pa de avro q heu fui ẽbuçado e sobimos ao sobrado q me não conheseçe a dona da quasa. he ho q dei no pano a vm ha noite vespora do auto q lhe mãodou ha snora
[9]
he isto basta
[10]
vm tãobẽ me mãode asi dizer allgũa cousa.
[11]
mãode me dizer se são ja as pinitẽçias fora porq pasa de tẽpo
[12]
he senão mãodemo requerer ao cardeall.
[13]
não tenho mais q dizer a vm ao presẽte senão q fico hos holhos llõnguos hesperãodo por houvir novas suas he da mais gẽte porq hesa hora cuidarei q me solltão has coais noso snõr me mãode muito boas e muito çedo he hos tenha da sua mão pa seu sãoto serviço
[14]
hoje 7 d outubro de 1576

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