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1576. Carta de Manuel Leitão, ex-guarda do Santo Ofício, para Diogo Lopes de Seia.
Author(s)
Manuel Leitão
Addressee(s)
Diogo Lopes de Seia
Summary
O autor dá diversas notícias do que tem passado no seu cativeiro.
Text: -
• previous
porq hese tẽpo q
esti
ve cõ helle
q foi hũ mes me fez deus
m
q tive de allivio porq
todo ho mais
hate ho presẽtẽ estive soo he fechado como agora fico
he cõtudo
ho
mais trabalho q paso he de fome
porq esta he tera quara he não nos dão
pa
quada dia mais
q 30 rs.
ho
amigo tãobẽ sẽpre lhe foi bẽ
he vai he esta
da mesma
manra como ca
coimbra
numqua mais fui provido de
nada nẽ tive
novas nẽ quero
ter:
de meu fo me pesa
q diz q não a novas
delle
se polla vẽtura vm
tiver allgumas mãodemas
llẽbro a vm ha noite q fomos
hõde vivia a pa de
avro
q heu fui ẽbuçado e sobi
mos ao sobrado
q me não conheseçe a dona da quasa. he ho
q dei no pano a
vm
ha noite vespora do auto
q lhe mãodou ha
snora
vm tãobẽ me
mãode asi dizer allgũa cousa.
mãode me dizer se são ja as pinitẽçias fora
porq pasa de tẽpo
he senão mãodemo requerer ao
cardeall.
não tenho mais
q dizer a vm ao presẽte senão q
fico cõ hos holhos llõnguos hesperãodo por hou
vir novas suas he da mais gẽte
porq hesa hora cuidarei
q me solltão has
coais noso
snõr me mãode muito boas e
muito çedo he hos tenha da sua
mão pa seu sãoto
serviço
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