PT | EN | ES

Main Menu


Powered by <TEI:TOK>
Maarten Janssen, 2014-

PSCR0598

1766. Notas pessoais de Bernardo da Silva do Amaral, padre, possivelmente enviadas como carta a Tomásia Isabel Gonzaga, filha de desembargador.

Author(s) Bernardo da Silva do Amaral      
Addressee(s) Tomásia Isabel Gonzaga      
In English

Personal notes made by Bernardo da Silva do Amaral, a priest, possibly sent as a letter to Tomásia Isabel Gonzaga, the daughter of a judge.

The author writes down his philosophy of life: not to bother with what other people say and not to believe appearances.

Father Bernardo da Silva Amaral was a priest who lived in Pernambuco (Brazil), although he was born in Lisbon. He was arrested in Recife in 1772, when he was 46 years old, under the suspicion of having made heretic propositions and of abusing women ("solicitação"). Several women testified against him. They said he used to teach that neither kisses, hugs or caresses were sins, they were rather a way of serving God, so he kissed, hugged and caressed them. He was accused of going to bed with several of them, sometimes mother and daughter at the same time, and was also seen bathing with them. Most of the private letters used as exhibits against him were exchanged between this priest and the mother and daughter pair. The letters exchanged with the mother are partly in cipher, but the court could not force the defendant to explain how to decode them.

Deciphering for the Post Scriptum edition: Teresa Rebelo da Silva.

Code: o=a; 9=c; 8=d; +=e; R=f; ==g; /=h; -=i; 6=l; .=m; ..=n; ⁞=o; ::=p; …=q; x=r; 1=s; 2=t; 3=u; ǯ=v; 5=z

If there is no translation for the letter itself, you may copy the text (while using the view 'Standardization') and paste it to an automatic translator of your choice.

Javascript seems to be turned off, or there was a communication error. Turn on Javascript for more display options.

Aos 2 de Abril de 1765 asemtei depoes de assentar comigo tantas vezes q era licito, e justo e por ditame alheyo estas 3 couzas de nada fazer cazo, 2a q nada se entende como soa, 3a q todas estas 2 couzas erão pa sempre.

Segda vez confirmo está asentado.

3a vez confirmo tudo o dito tudo tudo.

Não andes com loucuras, doido, 4a vez confirmo confirmo tudo tudo o dito, e nem a páo te tires daqui

Aos 20 de Abril de ano dito depoes de mta ponderaçao assentei observar as 3 couzas sobredas asentei assentei, assentei com toda firmeza e de fazer as 3 couzas das não duvides antes deves rezistir como a tentação grave ao contrario: olha q tanto tãto dam ao corpo, e alma te vem, é loucura de não comprires as 3 couzas sobredas Olha q ficas doido sim sim sim tudo tudo tudo o do

Ao 21 do do mez atraz não obstante q me parece ja loucura duvidar se assentei, ou não nas 3 couzas de não fazer cazo de nada, segda q nada se entende como soa, 3a q estas 2 cou-zas he pa sempre, sem duvida assentei nas 3 couzas sobredas assentei sem a menor duvida e por iso escrevi aqui pa não poder haver duvida, e qtas duvidas vierem se assentei, ou não são loucuras nem depois venha q escrevi pa depoes assentar comigo, porqe se isto vier ao sentido he falso, e he outra loucura. Assentei digo nas 3 couzas depoes de o ponderar bem, e ver q podia fazer em boa consciencia pa satisfazer a loucura, q iso he ja o q me vem nesta materia, digo q he verde tudo isto, q assentei nas 3 couzas das de nada nada fazer cazo pa sempre e assentei com põderação eta da q podia como esta dito aqui Isto escrito em baixo foi asim na verde, se duvidares, es louco. Em qualquer instante da tua vida de nada nada faças cazo, Explico nada se entẽde, como soa, nisto assentei de verde assentei asentei e em boa consciencia podia fazer ponderãdo tudo pro

1 de Mayo de 1766


Legenda:

ExpandedUnclearDeletedAddedSupplied


Download XMLDownload textText viewWordcloudFacsimile viewManuscript line viewPageflow viewSentence view