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meia folha de papel não dobrada escrita dos dois lados
seis linhas em branco antes do início do texto.
D. Filipe de Moura confessa ao inquisidor Pedro de Castilho que reincidiu em atos de sodomia; pede perdão por carta, alegando estar demasiado doente para ir pessoalmente à Inquisição.
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O processo de sodomia de D. Filipe de Moura está estudado por Francis A. Dutra em "Sodomy and the Portuguese Nobility: The Case of Dom Filipe de Moura and His Circle," Harold Johnson and Francis A. Dutra, eds., Pelo Vaso Traseiro. Sodomy and Sodomites in Luso-Brazilian History (Tucson: Fenestra, 2007), pp. 165-194. Súmula do artigo: durante o reinado de D. João IV (1640-1656) houve maior perseguição à sodomia do que em qualquer outro período da história de Portugal. No entanto, quando os réus eram nobres, a punição que lhes era aplicada era muito mais branda do que a que recebiam os plebeus seus contemporâneos e inclusivamente seus parceiros. Um nobre como D. Filipe de Moura ou como o terceiro Conde Vila Franca, ambos réus em processos inquisitoriais durante aquele reinado, reconheceram ter inúmeros parceiros em atos de sodomia e ter reincidido nos mesmos atos, mas foram apenas degredados: D. Filipe de Moura foi degredado para Bragança e depois para Braga (por o clima ser melhor) e o conde de Vila Franca ficou confinado a um mosteiro no Algarve.
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