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1822. Carta de Maria dos Prazeres Soares de Abreu e Melo para Jacinto Rodrigues Novo, feitor.

ResumenMaria dos Prazeres Soares de Abreu e Melo pede ao destinatário que tome conta da casa na sua ausência.
Autor(es) Maria dos Prazeres Soares de Abreu e Melo
Destinatario(s) Jacinto Rodrigues Novo            
Desde Portugal, Coimbra
Para Portugal, Viseu, Papízios
Contexto

O réu deste processo é António José Cabral de Melo e Pinto, desembargador e corregedor da comarca de Beja, considerado culpado da morte da mulher, Maria dos Prazeres Soares de Abreu e Melo, e condenado a degredo perpétuo. No processo existem várias cartas, na sua maioria lidas e copiadas pelos advogados. Há cartas escritas pelo réu à sua mulher, e cartas escritas pela mulher a várias pessoas. O primeiro conjunto de cartas foi utilizado pela defesa para demonstrar como entre marido e mulher não havia qualquer animosidade. Um segundo conjunto foi já utilizado pela acusação para mostrar que o réu duvidava da fidelidade da mulher e por isso mesmo ter-se-ia fingido vítima de um assalto, no decurso do qual Maria dos Prazeres fora assassinada. Segundo a acusação, no assalto estariam implicados os criados do desembargador, seus cúmplices. A carta transcrita foi endereçada ao feitor e compadre, Jacinto Rodrigues Novo, e escrita por Maria dos Prazeres durante a jornada entre Papízios e Lisboa. Na carta foram feitas várias recomendações em relação à casa de Papízios.

Soporte meia folha de papel dobrada, escrita na face e verso do primeiro fólio, com o sobrescrito verso do segundo fólio.
Archivo Arquivo Nacional da Torre do Tombo
Repository Casa da Suplicação
Fondo Feitos Findos, Processos-Crime
Referencia archivística Letra A, Maço 4, Número 12, Caixa 11, Caderno [22]
Folios 19r-v
Transcripción Cristina Albino
Revisión principal Cristina Albino
Contextualización Cristina Albino
Normalización Sandra Antunes
Anotación POS Clara Pinto, Catarina Carvalheiro
Fecha de transcipción2007

Page 19r > 19v

[1]
Fevro de 1822
[2]
Meo Compe Jasinto

Aqi chegamos com filis suseso não

[3]
nos acontesendo coiza ninhuma a ningem
[4]
da susia so tivemos mto frio no Riio
[5]
do mais pasamos otimamte e pareseme que
[6]
nem fis jornada: amanham sedo parti
[7]
mos pa Lisboa: estimo que ahi pasasem
[8]
bem: i a Ma Delfina i Joaqina de qem ta
[9]
nho imensas saudes i suas: não esqesendo q
[10]
de cuaze toda a gente desa fregezia
[11]
pois me obrigarão mto pelo q chora
[12]
vão: Des perdoe a qem teve a culpa: esti
[13]
marai q a come pasase mor de lhe mtos
[14]
e mtos recados meos: q estimarai q ela
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logo se restabelesa como eu lhe dezejo
[16]
Diga a Ma Delfina q arecade a Escri
[17]
vaninha q ficou na sala fundeira e
[18]
q tanha bem cuido nas portas: i quando
[19]
elas forem a Misa q fiqe por ahi o Mel
[20]
o Vmce q lhe torno a recomendar nem
[21]
huma palabra a respeito destas coizas
[22]
acabou todo: q lho peso eu q me trate bem
[23]
do canario i do Dise: não esqesendo os mais
[24]
gatos i cais: q lhe cozão panelas de cal
[25]
do i botem lhe Boras de Azeite pois tam

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