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1725. Carta de Francisco Gonçalves Machado Carrina, padre, para seu tio, Jorge Fernandes, também padre.

Jorge Fernandes

O autor pede ao tio que se não ofenda com ele, diz-lhe que está preso e faz-lhe chegar alguns pedidos e notícias de intrigas.

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[1]	Meu thio he sr sempre foi de
[2]	mais en rezão da fruta man
[3]	dar qua hun proprio q nada
[4]	inportava estivese la e mais tal
[5]	Como he la he q hi lhe mando
[6]	onze pares in mostra veijo o q
[7]	me dis parthio manoel de o
[8]	liveira se tiver oCazião an
[9]	tes da feira mandeme
[10]	dizer aos quantos partio de
[11]	se povo q fiCo Com pena
[12]	en rezão Do proprio q man
[13]	dei não esteija a esperar lá
[14]	porq se não partio no sabado
[15]	fes ontem oito dias avia de espe
[16]	rar tanbem veijo o q me dis
[17]	dis la hese Cornudo Do bu
[18]
[19]	fara q mente q juro V m tan somte nem
[20]	in tal pesoa falei e so dise sobre os outro Cornudo do
[21]	pedriCo me disera morava Com hele e inda
[22]	isto se o falei foi por me hele dizer q leva
[23]	ra la o trigo q de Ca mandei e q lho disera he
[24]	le esta he a verdade e tomeo por onde quizer q
[25]	ja o Corvo não a de ter as asas mais pretas - fique
[26]	Certo q de quem se abraCou Commigo q num
[27]	qua me esqueCi Como V m vera Con brevida
[28]	de sinto morer dos lopes porq sera procurado en
[29]	que morto pa fazer rir a jente a semente de re
[30]	polho ir la Com brevidade que sem V m mo adever
[31]	tir a tenho mandado vir de Camora Com otra q m
[32]	andou vir o governador se me poder mandar vir a fo
[33]	lhinha o faCa que qua não ten parCido nem huma
[34]	se o Cão Do oliveira partio no dia que digo Crendo Des
[35]	primeiramte sen inbargo da sua hida se o rio não
[36]	for moi turvo intendo no dia de feira estar solto an
[37]	tes de se julgar sobre o mereCimto Dos Aotos e se na