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Maarten Janssen, 2014-

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[1500-1599]. Carta de Palleiron para a sua comadre.

Autor(es)

Palleiron      

Destinatario(s)

Anónima31                        

Resumen

O autor dá conta à sua comadre, ao que parece residente em França, de que chegou bem a Lisboa, apesar de o navio onde seguia ter sido “destroçado” por espanhóis durante a viagem. Em consequência, foi forçado a seguir para Portugal dissimulado em hábito de peregrino. Pede também a entrega de diversos recados e informações comerciais.
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Mynha comadre mynhã boũa amygua eu vos aviso como nos estamos em esta cidade de Lixboũa saãos graçãs a ds o q foee sem grande trãbalho pq nos cõveoo tomar porto a vmr omde os espanhões nos destroçarõ e nos cõveoo hir por tera atee santiago em abitos desymulados a mỹ acõteçeo bem q tinha vestidos porq tudo me ficara das novas de qua nos podemos despachar nada em q o coreo q leva estas cartas sejã vỹdo de frança o q me sera bem lomge se eu poso escapar jamães homẽ me tomara desta sorte. eu escrevo a pedro tonalhe a bordeos q logo vos mãde estas cartas a fym q me mãdees e escrevaes por elle todas as novas de la ha senõ hũa cousa que me pesa do dinheiro de chevilỹ se lartige volo mãda escrevelhe q vollo mãde a fym q tenhaees paixã as cedulas estã em casa de preyam quilbigão meu hospede tem a das sasenta lb do dito thonaile e hũa de quorẽta lb q sam minhas e lhe faze bem escrever e como eu fuy qua trazido e asy se teverdes novas de marseylhas e de minha mãae e de todos nosos amygos de la se me pareçera q avia de viir pa aqui e trouxera mercadaria ganharase



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