PT | EN | ES

Main Menu


Powered by <TEI:TOK>
Maarten Janssen, 2014-

Facsimile view

1740. Carta de João Vaz para José Cerqueira Pinto, vigário.

SummaryO autor queixa-se do que lhe têm feito na sua ausência e dos infortúnios que tem padecido.
Author(s) João Vaz
Addressee(s) José Cerqueira Pinto            
From Portugal, Lisboa
To Portugal, Viana, Cabração
Context

João Vaz moveu uma causa crime contra o padre José Cerqueira Pinto, vigário da freguesia de Cabração, Viana, acusando este de ter tido um caso com a sua mulher, Domingas Esteves. Estes factos teriam ocorrido quando João Vaz esteve ausente de casa, passando em Lisboa um período de oito anos. Segundo o queixoso, as cartas apensas ao processo constituiriam prova do sucedido. O denunciado, porém, contestou a veracidade das mesmas, alegando terem sido forjadas. Argumentou ainda que João Vaz agira por vingança, a ponto de reunir testemunhas falsas contra si. Ao longo do processo, percebe-se que foi afinal o irmão de Domingas, João Esteves da Vige, o causador desta intriga, instigando João Vaz por meio de cartas e reunindo testemunhas contra José Cerqueira Pinto. A inquirição das testemunhas colheu dados contraditórios.

Support uma folha dobrada de papel de carta escrita em ambas as faces.
Archival Institution Arquivo Distrital de Braga
Repository Relação Eclesiástica
Collection Livramentos
Archival Reference Maço 1, N.º 1
Folios 37r a 38v
Transcription Ana Leitão
Main Revision Fernanda Pratas
Contextualization Ana leitão
Standardization Fernanda Pratas
Transcription date2016

Page 37r > 37v

Lisboa 16 de ouitbro de 1740 a

Senhor compe Recevi a De Vmce ffeita em 6 do corente que mto estimei por nela vre nela Vre q Vmce pesohia boa saUDe Des lha consreve os annos do seu Dezejo para da q me Des fas merce desponha dela como a sua porpia q por ora he milhor do q mereco a Des sempre esperando ocaziois de Vmce em q lhe apeteca

Sor compe a Vmce tenho escrito Duas Vezes des q me Vi na minha libradade delas não teve reposta o sor premita não seja falta de Saude nem nesta me fala qdo as recevera de q sentirei mto Vejo o q me Dis a respeito Dos meus bens q quer a minha pouca ffrotuna q eles chegasem andaren em porgois em ponte de lima o mais q sinto e tenho sentiDo em me Verem estes meus grandes amigos em hua prizão tam grande e me poren mais o baraco pa me emflocarem e quererem comer os meus bens de graca por modo de fruto Savendo o q eles Valem oje os amigos são poucos mas ate não tremos a tera sobre os olhos não podemos diZer couiza nehua q em min o tenho eu Visto pelo mto q me ten desandado a roda mas paciencia pa com Des ja q ele asin he servido asin q me Dis q chegue a tera a Vontade boa he mas



Text viewWordcloudManuscript line viewPageflow viewSentence view