O autor relata o que tem passado, quem o tem apoiado na solidão em que vive e o que vai sabendo de certas pessoas suas conhecidas. Transmite igualmente algumas informações sobre a circulação de embarcações, alguns detalhes sobre o comércio de certos bens naquelas partes e muitas lembranças a familiares e amigos.
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[2] | este arreio que vem de seissentos e trinta e sinquo vão so pa o reino
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[3] | duas naos a nossa nao belem que qua fiquou e a nao Capitania
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[4] | que veio do Reino a naveta e o galião fiquão qua emcomendenos
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[5] | a deos e a virgem do rozario nos leve a salvamto e nos livrece d enimigos
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[6] | ca falei com domingos duarte eu quando lhe levei a encomenda
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[7] | elle não estava em caza deixea a seu matalote que lha dese
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[8] | quando viese elle deu lhe so as cartas e tomou a encomenda pa sim
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[9] | elle em portugal fiquou e mora com sua Caza leveme deos a salvamto
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[10] | que elle ma paguara diante de domingos duarte que vai na capita
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[11] | nia este, felipe viera que diguo atras nesta que mando mtos re
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[12] | cados que vm por mim lhe de he o fonileiro que mora na ribei
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[13] | ra junto ao terreiro e os mesmos recados me de vm ao sor meu
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[14] | amiguo ambrozio jaques que mto sedo ds querendo nos avemos de
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[15] | ver a quẽ ds gde como pode e eu dezejo a 30 de dezenbro de 634 annos
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filho de vm que mto lhe que ate morte
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[18] | Dominguos Montro
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