A autora informa o destinatário do bem que lhe fazem os escritos trocados na cadeia e do andamento do seu processo e do de outros presos.
[1] | morta o vosso mandei a vosso tyo e inda não tive
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[2] | reposta vindo volla mandarei quanto aquella
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[3] | triste ella me parece esta no cabo porq me dizem
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[4] | suas companheiras e esta mto mal e ao q dizeis das cõ
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[5] | traditas pareceme q ja lhas não posso pôr porq
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[6] | quando fui a mesa e me perguntarão se minha fa
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[7] | era minha Inimiga lhe respondi q não porq não
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[8] | sabia o q tinha feito. mandaime dizer se posso a
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[9] | inda q disse isto ao sor Antonio da Costa q porq
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[10] | não responde ao do bachalhao porq estamos enfa
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[11] | dados por não saber se foi em paz e q isso basta
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[12] | se ela over novas de hum diogo lourenço de Villa Real
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[13] | mandemo dizer e com isto ads q nos livre e mostre a
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[14] | verdade de nossas Inocencias neste peccado e asim meu
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[15] | filho pegemonos a Virgem de Vagos sra nossa q ella nos a
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[16] | cudira com verdade e nos livre quarta feira vierão
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[17] | dous homẽs e hũa molher de fora q he a q daa mtos ais com mta
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[18] | tribulação mandaime dizer se sabeis donde são ou quem
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[19] | são. e se veo mais algũa gente ou se ha novas do per
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[20] | dão
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