O autor defende-se de acusações injustas, exige a devolução de uma égua que lhe foi tirada e admoesta o destinatário.
Não entendi, q hũ homen do abito de Vm quissese
enrgrar hũa falta como esta antes he boa proximidade
deseja por tudo ẽ paz e olhar q não a nhũ q não erre
e não caia en fraquezas vendo vm meu pessar e
arependimto devia levar isso per milhor modo do q
ho leva q me dizen vm negoçea tudo e e
nese casso a manilha mas dizẽme q e mto seu
devoto seja enbora q eu não tenho de meu mais
q perder na tera q essa egoa e q a perda pouco
se perde mas sinto o q se me faz ẽ activo e per passivo
estou cõ hũ pe, ẽ castela outro en pertugall não a boa
obra q se não page e coãdo na terra se não poden
paguar pagase na outra vida não era meu inteto
fazer mall a ningen deses sors mas po gomez deste izeda
negoçiou tudo cõ o fo da va onde estavamos poussados
ele foi chamou o juiz q eu não sabia as cassas ẽ algu-
selo nen os nomes dos mors e hũ mãoçebo d alen coãodo
forão
o pus ele e dentro ben sabe q eu não o conhecia
e q po gomes era o agresor de tudo cõ o fo da va e o
juiz e não se descullpen porq eu estou como lhe
digo não me enojẽ nen tomẽ soberbo q coãodo
cuidamos estamos milhor então damos qedas, não lhe
pareça q a min sso agravão e coãodo se fora
so
o sei agardeçer não queria q essa egoa
fose azo de ma ventura mais do q ten sido q
me não a de esqueçer isso toda minha vida e ja
sei algu sseco q nunqua o soubera e tivera