Lourenço Mourão escreve ao seu tio a denunciar umas curas que Catarina Margarida andou a fazer em sua mulher e criados.
[1] | a
vmce de ma
pte, e de ma
mer e dos dos criados
q assim lho diçe a e
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[2] | lles. a
ella vai mta gente, e não a deixão parar. veyo
pa esta
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[3] | caza da de Felipe Jozé de
Eyriz, e dizem se achão bem com ella.
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[4] | tãobem esteve algum tempo em
Rendufe
fregza de
Sta
ma de Eme
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[5] | res
tro de chaves. e como a
vmce conheço lhe dou esta
pte
pa
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vmce cumprir com a sua obrigação. e aqui me tem vindo
mtas
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[7] | pessoas a saber da tal
mer
pa Lá hir. ella hé mto
velha, acabada
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[8] | vai, e mostra hũa crus q tem no
çeo da boca, obra da natureza.
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[9] | He qto se me
offereçe dizer a vmce e não ei de cahir
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[10] | em outra; maz eu cuidava, e
estava em duvida, porq sempre
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[11] | desconfiáva algũa
couza della q não seria boa. maz
ouvia
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[12] | lhe boas couzas pareçiame seria sabedoria. etc
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[13] |
Vamos cudando na
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[14] | função da
Semana Sta, vmce faça o mesmo; e deme as suas
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[15] | estimaveis
ordens a q estou por effecto, e obrigação.
De
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[16] | me ge
a vmce Como
dzo
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[17] |
Va pouca de Agar
2 de Fro d 1766
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[18] |
De vmce
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[19] |
Sobro amantissimo, e
Sro
obgmo
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[20] |
Lourco Guedes de Souza
Pto Mourão
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