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Maarten Janssen, 2014-

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1826. Carta de Sérvulo da Graça para Manuel Vaz, Juiz Ordinário.

SummaryO autor queixa-se de uma conversa tida pelos réus durante a noite que não o deixou dormir.
Author(s) Sérvulo da Graça
Addressee(s) Manuel Vaz            
From S.l.
To S.l.
Context

José Varela, Paulo José e outro companheiro, presos no Limoeiro, são acusados de vários furtos, sendo-lhes apreendidos artigos roubados, nomeadamente roupa.A carta refere de uma conversa entre Paulo José e outros dois homens sobre roupa, presumivelmente roubada, queixando-se o seu autor, Sérvulo da Graça, outro preso, de não ter conseguido dormir por causa do barulho.

Support um quarto de folha escrito no rosto.
Archival Institution Arquivo Nacional da Torre do Tombo
Repository Casa da Suplicação
Collection Feitos Findos, Processos-Crime
Archival Reference Letra J, Maço 107, Número 11, Caixa 294, Caderno [4], Apenso 2
Folios 15r
Transcription José Pedro Ferreira
Main Revision Rita Marquilhas
Contextualization José Pedro Ferreira
Standardization Raïssa Gillier
POS annotation Clara Pinto, Catarina Carvalheiro
Transcription date2007

Page 15r

[1]
Snr Manoel Vaz

Dou parte a vmce q ésta noite paçada não

[2]
pude dormire com a converça q teve o prezo
[3]
com dois obes q não conheci a falarem a resp
[4]
peito de vestidos de veludinho e saias de caça
[5]
e par de calçois e mais toalhas prometerão
[6]
de vir oje o amanhem pelas tres oras da noi
[7]
te faça o q quizer segundo o q lhe parçer
[8]
porq nao estou para estas bregeiradas

[9]
Servulo da Graça

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