O autor suplica o perdão do destinatário. Pede-lhe que o castigue, sim, mas de uma maneira não pública. Está em causa a perseguição que o autor fez aos cristãos-novos de Argozelo.
[1] | q fojia nos rimos disso logo o jũiz de
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[2] | sua coriusidade se foi en quasa doutro e vendo
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[3] | q fojia en quamissa estãodo na rua nos possemos
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[4] | a rir per onde eles ẽtenderão a velhaquaria e
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[5] | se forão en quassa do pe chamallo e juntos se forão
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[6] | a nossa poussada onde nos estavamos rindonos da
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[7] | borachada e vendo seu animo pa q me não conheçesen
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[8] | me aussentei per hũa porta fallsa p onde foi neçessario
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[9] | deixar la a egoa cõ allgun fato logo se forão a outro
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[10] | fazer queixume e mãodei busquar a egoa e disserão
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[11] | q se Vm a mãodasse dar a darião per coãto foi embar
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[12] | gada naquele acto; Ora Vm me a de Valer pois o pode
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[13] | por quen Vm e e e pelo tenpo en que estamos pois Xpõ
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[14] | perdoou a quen o acussara e pedia ao pe eterno lhe perdoase
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[15] | vm deve ussar comigo de mesiricordia e veja q tenho
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[16] | cinquo crianças e pobre q se Vm vai comigo o quabo
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[17] | e por minhas fas per portas e fiquar desonrado
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[18] | e veja Vm q o q se fez não foi mais q por risso e
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[19] | zonbar dos judeus q bẽ zonbarão de xpo deixãodo
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[20] | contas o q peço a Vm e q se lenbre de minhas crianças
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[21] | pois eu não tive sisso pra rejer q coãodo cuido no
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[22] | q se fez pasmo Vm me olhe cõ olhos de miseri
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[23] | cordia e me valha pois pode valerme não suõ o
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[24] | portador por me não atrever cõ vergonha pareçer
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[25] | mos tenho cõfiança pois Vm en tall feito
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