| [1] |
|
|---|
| [2] |
|
|---|
| [3] |
Agora voz confirmareis ma adorada manna, e tu
|
|---|
| [4] |
do qto posso possuir com a Da graça neste mdo, agora voz confirma
|
|---|
| [5] |
reis se ahinda q nestas ptez tenha encontrado cazas q me dezejão obrigar;
|
|---|
| [6] |
e algua Ma q me queira fazer seu, se me embarga a desprezar tudo, e só conti-
|
|---|
| [7] |
nuar o q tanto sube merecer; pois mil portadores, q se me offerecerem, parece
|
|---|
| [8] |
me q todos seriä poucos pa voz insinuar das maz imensas, e inumeraveis saudez
|
|---|
| [9] |
e manifestarvos a ma sem segda lembrca, digo sem segda, porq só a vossa, ou da vossa
|
|---|
| [10] |
pessoa he, e foi a primra, e unica, e com o favor Do não hei de ter mais algua; bem
|
|---|
| [11] |
volo vai mostrando a experiencia; porem hinda espero na dilação de mais tempo
|
|---|
| [12] |
pa mais voz certificares de qm he o q só soube, e estudou tão cuidadozo em ser unicamte
|
|---|
| [13] |
vosso e de mais nimguem, nimguẽ neste mdo este corista chegou aqui de leiria
|
|---|
| [14] |
depois de vos escrever por hũ proprio, q vai a Mafra, por qm tambẽm voz escrevo, e lhe dize,
|
|---|
| [15] |
q na torna q fizesse viesse por lá pa me trazer a reposta; espero ma mandeis; pa meu
|
|---|
| [16] |
unico refrigerio, já q tanto cuido no q me he possivel darvos todo o alivio; nä vos en
|
|---|
| [17] |
careça a gde q tenho em vos estar fazendo estas, nä obstante estar dando mehia nou-
|
|---|
| [18] |
te, pois todo o sono me foge, e parece nä tenho maior gloria, nem consolaçä, q
|
|---|
| [19] |
darvola neste pouco com as maz letras, só por comprir com o dezo, q mostrais em q eu
|
|---|
| [20] |
vos manifeste a ma asás mal imaginada lembrca, pois estai certa, q só esta, e nesta
|
|---|
| [21] |
haveis de ver the os ultimos alentos da vida dezempenhada a verdra; palavra q vos dei, e
|
|---|
| [22] |
permanece em mim pa secula seculorum.
|
|---|
| [23] |
Lá voz mandei a sertum, que nem o leigo
|
|---|
| [24] |
me deu lugar pa se lavar, porem nisso, e em hir asim entendo voz cauzo gosto, plo mto
|
|---|
| [25] |
q faço em só de vós me querer servir; he pa o lavares e romendares; pois nä obstante ter eu
|
|---|
| [26] |
cá qm pa isso se me tem mto offerecido, como tambẽ o Franco precensiou; Comtudo, tudo
|
|---|
| [27] |
o q cá tenho, e tudo o q poderei em todo o mdo encontrar, à vista de hua tä rica Ma e
|
|---|
| [28] |
de hua adorada mana, q o ceo, e com q Dz tanto me quis do mdo todo apartar; nä há pa
|
|---|
| [29] |
mim mais nada; e premita o mesmo sr, q esta conrespondencia, asim seja the q eu já
|
|---|
| [30] |
nä possa por incensivel experimentar o contrario. Hoje acabei o meu habito, e ámanhã sa
|
|---|
| [31] |
bado o visto, ahi parecerei todo fransä, mas sempre com todo o mdo guerra, e pax com Inglate
|
|---|
| [32] |
rra; suponho q me entendeis; Por hora nä tenho mais q dizervos, senä, q fico esperando com
|
|---|
| [33] |
mil cuidoz em possuir letra de ma rica manna, pois só vóz sabeis o qto as estima todo o m
|
|---|
| [34] |
eu afecto, he o gde apresso, q delles sabe fazer qm em nada mais cuida, q em agradarvos. e Recom
|
|---|
| [35] |
mendaime mto áo Pai, à Mai, a mana Joana, com as saudes tantas vezes repetidas, à thia,
|
|---|
| [36] |
e aos mais manos; e a vossa comadre, se lhe falares; e mandaime dizer se tendes já afilhada, q
|
|---|
| [37] |
me dis o coraçä q tendes hua eufemia; sempre espero vermonos pa o espo so, mas nä sei como
|
|---|
| [38] |
ha de ser isto, porq eu hei de hir so de sta Cata pa lá, e queria q visseis a reposta, q da Fr Caetano da besta
|
|---|
| [39] |
q lhe mando pedir, e entä mandaima por esse proprio q foi a Mafra e Franco qdo vier pode entä traze-
|
|---|
