O autor pede ao destinatário o inventário dos bens do seu falecido irmão, antigo Bispo de Elvas, reclamando o seu direito a certos objetos, que afirma serem bens pessoais do irmão à data da sua entrada na Diocese de Elvas.
[1] | de testemunhas calificadas, estou prompto pa asim o mos
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[2] | trar; e quando queira que estas provas sejão mais judici
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[3] | aes diante de Juiz competente, com grande repugnancia
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[4] | aparecerá o meu nome em autos, que pareção contenda,
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[5] | a qual procuro ivitar com tanto empenho, que lembran
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[6] | dome asistem nesta corte dous capitulares de tan
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[7] | tas letras, e inteireza, como o sr Nuno da Silva Telles
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[8] | e o sr Dezor Phelipe Maciel, quero de mto boa vonte
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[9] | reprezentarlhes as minhas pertençoens, mandandolhe VSa a instrucção necessaria sobre as controversias, que
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[10] | entre nos podem acontecer: sendo este o melhor meio
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[11] | pa tudo se compor suavemte por pessoas de tanta au
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[12] | thoridade, e circunstancias, em quem eu, nem leve
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[13] | mente tenho sospeição não obstante serem partes
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[14] | dessa comunide; porque hão de dar a cada hum o que
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[15] | he seu, e eu não quero outra couza.
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Entregei ao secretro de Estado Diogo de
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[17] | Mendõça a carta de VSa, que leu diante de mim, e me
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[18] | disse que logo a punha na noticia de S Mgde, que
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[19] | Sem duvida aprovaria a reprezentação de VSa, e ha
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[20] | via de insinuar que esta livraria se conservace
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[21] | Sempre no Bpdo; mas como elle esteve toda
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