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Maarten Janssen, 2014-
Resumo | Um lavrador rico de Évora é ameaçado de violência caso não entregue seis moedas para livrar um preso da Cadeia do Limoeiro. |
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Autor(es) | Hermenegildo José |
Destinatário(s) | Carlos Miguel Vieira |
De | Portugal, Lisboa |
Para | Portugal, Évora |
Contexto | O réu deste processo chamava-se Hermenegildo José, ex-soldado do Regimento de Infantaria N.º 5. No decorrer do processo apurou-se que Hermenegildo José tentara extorquir seis moedas a Carlos Miguel Vieira, um lavrador rico da cidade de Évora. Esta carta serviu para incriminar o réu. A forma de extorsão que esta carta documenta (e outras mais de igual teor) representa uma prática que se tornou característica da cadeia do Limoeiro no primeiro quartel de Oitocentos e cuja amplitude em muito beneficiou da instabilidade política e social associada aos primeiros anos do Liberalismo e da ambiência generalizada de vulnerabilidade e suspeição. |
Suporte | meia folha de papel dobrada escrita nas três primeiras faces e com sobrescrito na última. |
Arquivo | Arquivo Nacional da Torre do Tombo |
Repository | Casa da Suplicação |
Fundo | Feitos Findos, Processos-Crime |
Cota arquivística | Letra H, Maço 5, Número 28, Caixa 11, Caderno [1] |
Fólios | [5]r-[6]v |
Transcrição | José Pedro Ferreira |
Revisão principal | Cristina Albino |
Contextualização | Miguel Cruz |
Modernização | Clara Pinto |
Anotação POS | Clara Pinto, Catarina Carvalheiro |
Data da transcrição | 2007 |
1827. Carta de Hermenegildo José para Carlos Miguel Vieira, lavrador.
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