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Maarten Janssen, 2014-
Resumen | Plácido escreve à cunhada e a um amigo, provavelmente em código privado. Fala de roupas e dá as últimas novidades políticas, pedindo à cunhada que destrua a carta depois de a ler. Mais reveladores são os relatos que faz, na segunda metade da carta, a um companheiro, Almeida, que certamente partilhava as suas preferências ideológicas. Aí discorre sobre os últimos acontecimentos políticos e militares. |
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Autor(es) | Plácido António da Silva |
Destinatario(s) | Maria Carlota António Isidoro de Almeida |
Desde | Portugal, Lisboa |
Para | Portugal, Setúbal, Almada |
Contexto | O réu do presente processo é Plácido António da Silva, cunhado de Maria Carlota, o qual, já preso, enviou uma carta (CARDS8136) a António Isidoro de Almeida, com a qual implicara o destinatário, que acabou também por ser encarcerado. Na Intendência Geral da Polícia e na Corregedoria do Crime, desconfiou-se de que a carta (CARDS0051) contivesse expressões em código, mas, quando foi interrogado pelo corregedor do crime sobre o conteúdo da mesma, o réu defendeu-se, dizendo que nela "apenas tratava de assuntos domésticos com sua familia, e dava algumas notícias ja publicadas na Gazetta" (fl. 10r). Em termos políticos, há referências às dificuldades sentidas pelos generais miguelistas Póvoas e Gaspar Teixeira, bem como às atividades inglesas, particularizando a ação de Lord Russel (então responsável financeiro pelo exército inglês e futuro Primeiro Ministro de Inglaterra). |
Soporte | quarto de folha de papel dobrado escrito em todas as faces. |
Archivo | Arquivo Nacional da Torre do Tombo |
Repository | Casa da Suplicação |
Fondo | Feitos Findos, Processos-Crime |
Referencia archivística | Letra P, Maço 2, Número 10, Caixa 5, Caderno [1] |
Folios | 5r-6v |
Transcripción | Sara de França Sousa |
Revisión principal | Rita Marquilhas |
Contextualización | Miguel Cruz |
Normalización | Clara Pinto |
Anotación POS | Clara Pinto, Catarina Carvalheiro |
Fecha de transcipción | 2009 |
1832. Carta de Plácido António da Silva para dois destinatários, a cunhada, Maria Carlota, e um amigo, António Isidoro de Almeida.
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