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Maarten Janssen, 2014-

Representação em facsímile

1833. Carta de João Baptista de So. para Joaquim José de Oliveira, comissário de corveta da Marinha.

Autor(es)

João Baptista de So.      

Destinatário(s)

Joaquim José de Oliveira                        

Resumo

O autor gaba-se de ter tido um papel na prisão do destinatário e desafia-o a ir buscar auxílio aos liberais, já que traiu os realistas.
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Snr Comisso que foi da Corveta de Sua Mge A Sa Rainha

Munto estimo que Vmce ja conseguise o premio q esperava lhe dessem em chigando a Lxa. pois não Sabe que os tiranos nunca premeião mas sim Castigão; olhe, pois isso he juizo de B! qm deixa 1000 rs de So e 200 rs de ração pr dia, bem pagas em metal, que comrespondem a mais 2400 rs por dia do estado de Lxa mereçe mesmo q tal lhe aConteça. Vmce não sabe q qm deve a Pedro paga a Paulo? olhe q he ditado antigo! isso he em paga da dezobedencia q vmce teve Com Sua Mge A S Rainha e de andar aliçiando a gente da Curveta pa dezobedecerem. lembreçe que nada ha de perder! e pa q não Seja atrevido de emSultar a Sr Carlota da maneira q o enSoltou! não sabe q foi promessa feita em Brest? pois bem lho prometerão, nunca ensulte qm he Capas de o Confundir posto q não foi a mim mas he o mmo, pois estou encaregado de punir as oufenças feitas ao meu partido; pr esta não esperava vmce! pois sofra! veja agora se os seos setarios são Capazes de o livrar, pois, de Contrario, as autorides estão bem inteiradas da verde. mais ellas mesmo não levarão a bem a sua fuga pa Lxa nem a dos mais. pois tambem andem ser premiados qdo for oCazião: olhe q o dono da procuração deve lhe dár outra ves o dro, pois não quero diga q o roubei. pois elle tratou comigo de, no Cazo de não se arealizar o do pagamto, de me dar outra ves o dro logo q lhe deçe a procuração. , pois elle a deve ter em seu poder. logo, deve



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